Cabeleireiros, pequenas lojas e livrarias reabrem a 4 de Maio
Plano de reabertura da economia arranca já na próxima segunda-feira, com os negócios de pequena dimensão na linha da frente: só abrirão espaços até 200 metros quadrados, para além dos negócios específicos de cabeleireiros, stands e livrarias.
As pequenas lojas de rua que tenham até 200 metros quadrados, assim como os cabeleireiros, as livrarias e os stands de automóveis, vão poder reabrir a partir de segunda-feira, quando o país já não estiver em estado de emergência.
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As pequenas lojas de rua que tenham até 200 metros quadrados, assim como os cabeleireiros, as livrarias e os stands de automóveis, vão poder reabrir a partir de segunda-feira, quando o país já não estiver em estado de emergência.
O plano de reabertura da actividade económica que foi apresentado nesta manhã aos parceiros sociais pelo Governo confirma que a retoma será gradual, dando prioridade ao pequeno comércio e a alguns serviços específicos.
Para já, abrem os estabelecimentos mais pequenos que tenham portas abertas para a rua – ou seja, continuarão fechadas as lojas com menos de 200 metros nos centros comerciais, porque estes vão continuar fechados ao público — e, além destes, abrem aqueles três tipos de comércio e serviços que podem ter uma dimensão superior aos 200 metros quadrados: os cabeleireiros/barbeiros, as livrarias e os stands de automóveis.
Esta informação foi confirmada ao PÚBLICO pelo presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP), João Vieira Lopes, depois de ter sido revelada esta quarta-feira pelo jornal Observador.
Segundo Vieira Lopes, os cabeleireiros e barbeiros vão ter limitações na lotação, para assegurar que se cumprem as regras de distanciamento social e, como já se antecipava, a realização destes serviços deverá ser marcada. Falta conhecer quais são as obrigações de higiene e segurança a cumprir.
O segundo momento deverá acontecer a 18 de Maio, altura em que, de acordo com o presidente da CCP, já poderão reabrir lojas de maior dimensão (até 400 metros), assim como os restaurantes. No entanto, os municípios poderão decretar algumas excepções, permitindo que alguns estabelecimentos com mais de 400 metros possam reabrir a partir desta data, caso vejam que no seu concelho é necessário que tal aconteça.
Para uma terceira fase, a 1 de Junho, está prevista a reabertura de centros comerciais.
Estas são as datas previstas neste momento, mas, de acordo com o plano apresentado na reunião desta quarta-feira com os parceiros sociais, as medidas serão analisadas a cada 15 dias, para decidir conforme a evolução da situação epidemiológica do país.
Neste momento em que ainda está de pé o estado de emergência, há uma série de actividades comerciais que continuam a poder estar abertas, as que disponibilizam bens de primeira necessidade, como acontece como os minimercados de bairro, os supermercados, os hipermercados, as frutarias, os talhos, as peixarias, as padarias, os mercados e os restaurantes que estejam a vender comida para fora em regime de take-away e entrega ao domicílio.