Quem Pode, Pod: Sugar Calling com Margaret Atwood
Não sabes o que ouvir? Este é um dos podcasts que estamos a seguir. E que tal saber o que Margaret Atwood anda a fazer durante o isolamento?
Margaret Atwood tem “um problema de esquilos”. O que a escritora canadiana fez quanto a isso é um caso para Sugar Calling e para mais um episódio do podcast do New York Times em que a escritora Cheryl Strayed telefona aos autores que a inspiraram para conversar em tempos de isolamento. Em plena pandemia, um podcast pode ser uma companhia aos ouvidos e a presença que tanta falta faz. Cheryl Strayed assinou muitos livros e memórias, mas foi uma coluna em que dava conselhos sobre os mais variados temas que lhe deu o cognome de Sugar. Sugar telefona, e nós escutamos a conversa.
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Margaret Atwood tem “um problema de esquilos”. O que a escritora canadiana fez quanto a isso é um caso para Sugar Calling e para mais um episódio do podcast do New York Times em que a escritora Cheryl Strayed telefona aos autores que a inspiraram para conversar em tempos de isolamento. Em plena pandemia, um podcast pode ser uma companhia aos ouvidos e a presença que tanta falta faz. Cheryl Strayed assinou muitos livros e memórias, mas foi uma coluna em que dava conselhos sobre os mais variados temas que lhe deu o cognome de Sugar. Sugar telefona, e nós escutamos a conversa.
Sugar Calling começou neste mês de Abril e Cheryl já ligou, entre outros, a George Saunders e Margaret Atwood. Nada mau para o arranque de um novo podcast com cerca de 30 a 40 minutos em que se fala das minudências do dia-a-dia de pessoas com um perfil espaçoso. Margaret Atwood, autora de tantos livros quantas profecias sobre como o desequilíbrio da nossa relação com o planeta e com um determinado género (o feminino, pronto) é a raiz de tantos males presentes e futuros, está a lidar bem com o confinamento. É o spoiler possível para uma conversa em que falam sobre trabalho, sobre criar uma nova relação com os objectos em casa e, claro, sobre os malditos esquilos que fazem uma escritora octogenária arriscar tudo.
A certa altura Margaret Atwood vira o bico ao prego e começa a entrevistar a anfitriã depois de esta lhe dizer que anda com a mesma roupa há cinco dias durante a quarentena voluntária — quem nunca? “Isso é um bocadinho insalubre, Cheryl”, diz a voz da razão, depois de relatar o que é uma tentativa de ir às compras, de jardinar ou de escrever na região de Toronto, onde mora. Falam sobre auto-confiança, medos, aprendizagem. E dão-nos uma prenda: uma lista de leitura para a quarentena. No meio de tantas outras, esta é da autora de Oryx and Crake e da trilogia MaddAddam, em que um vírus dizima a população; tanto mete Amor em Tempo de Cólera, quanto aprazíveis page turners para pura distracção. Está no site do New York Times e nas plataformas onde costumam andar os podcasts.