Mais 23 mortos e 472 infectados. Região Norte tem 67% dos novos casos positivos

Dos 903 mortos, desde o início do surto, 609 tinham mais de 80 anos e 182 tinham 70 anos de idade ou mais.

Foto
Manuel Roberto

Até este domingo, registavam-se 903 vítimas mortais de covid-19, de acordo com o último boletim epidemiológico da Direcção-Geral da Saúde. Em relação a sábado houve mais 23 mortos, o equivalente a uma taxa de crescimento de 2,6%.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Até este domingo, registavam-se 903 vítimas mortais de covid-19, de acordo com o último boletim epidemiológico da Direcção-Geral da Saúde. Em relação a sábado houve mais 23 mortos, o equivalente a uma taxa de crescimento de 2,6%.

Também o número de infectados subiu com 472 novos casos positivos, o que corresponde a um aumento de 2% face aos números de sábado. Assim, desde o início do surto já se identificaram 23.864 de ​​casos positivos. O número de doentes recuperados também aumentou: são agora 1329, mais 57 do que no sábado​.

Mantendo também a tendência dos últimos dias, o número de pessoas internadas diminuiu. Há este domingo 1005 pessoas internadas, menos 35 do que no sábado, 182 delas em unidades de cuidados intensivos. Os casos em internamento representam 4,2% — 0,8% em unidades de cuidados intensivos e 3,4% em enfermaria.

Já na análise por região, o retrato mantém-se com o Norte a continuar a ser a região do país mais afectada pela pandemia: regista neste momento 14.386 infectados (mais 314) e 519 mortos (mais 17).​ Só o Norte tem 67% dos novos casos de infectados. A segunda região mais afectada é a de Lisboa e Vale do Tejo, com 5531 casos confirmados (mais 96) e 175 vítimas mortais.

Entre as regiões menos afectadas também se mantêm as mesmas: os Açores, o Alentejo e a Madeira. Nos Açores, contam-se 120 casos de infecção e 8 mortos (número que se mantém desde sexta-feira), no Alentejo são 187 casos de infecção e um morto (número também se mantém) e na Madeira há 86 casos de infecção, sem mortos. O Algarve vê a sua contabilização subir: 322 casos de infecção e 12 mortos.

Aprofundado a análise na perspectiva da informação disponível no boletim por concelhos, verifica-se que o de Lisboa é o mais afectado, com 1406 casos confirmados de infecção. Segue-se Vila Nova de Gaia com 1263 casos e o Porto com 1211. A informação sobre os concelhos corresponde a 84% dos casos confirmados e notificados através do sistema Sinave, informa a DGS.

A taxa de letalidade da doença é superior entre os mais velhos. Dos 903 mortos, 182 tinham 70 anos de idade ou mais e 609 tinham mais de 80 anos.

Voltando a análise global e vistos os dados de todo o mundo divulgados pela Universidade Johns Hopkins (dos EUA), há no total mais de 2,9 milhões de casos positivos de infecção. De acordo com a mesma fonte, já morreram no mundo 203.432 pessoas, enquanto 827.299 pessoas já conseguiram recuperar da doença desde o início do surto. 

A Europa é um dos continentes mais afectados. De acordo com os dados do Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças (ECDC), o “velho continente” tem 1,214.584 de casos, seguida pela América com 1,134.686 Na Europa, Espanha é o país europeu que reporta mais casos positivos, acompanhada depois pela Itália, Alemanha, Reino Unido e França.