Validação de passes na Grande Lisboa volta a ser obrigatória a 1 de Maio
Passe para o mês de Maio já pode ser comprado. Para evitar filas, pode comprá-lo no multibanco.
A partir de Maio, será novamente obrigatório validar os passes e outros títulos de transporte nos autocarros para viajar nos 18 municípios da Área Metropolitana de Lisboa (AML).
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A partir de Maio, será novamente obrigatório validar os passes e outros títulos de transporte nos autocarros para viajar nos 18 municípios da Área Metropolitana de Lisboa (AML).
A medida tem em vista a “gradual normalização da oferta do serviço público de transporte rodoviário, que sirva e responda às necessidades dos utentes”. “Estando garantidas as devidas medidas de segurança e protecção, e no sentido de fomentar o regresso progressivo à normalidade, é reposta, a partir de Maio, a obrigatoriedade das validações de títulos no serviço público de transporte rodoviário de passageiros”, escreve a AML, em comunicado.
A partir deste domingo, já poderá carregar o seu passe nos locais disponíveis para o efeito, mas também no multibanco, evitando assim a formação de filas ou concentração em locais de venda.
Para fazer frente à propagação do novo coronavírus e “reduzir o risco decorrente do contacto entre passageiros, motoristas e outros trabalhadores”, as empresas de transporte deixaram de vender bilhetes a bordo e os passageiros passaram a entrar pela porta traseira, sem precisarem de validar o seu título.
Esta entidade, que tem competências da área dos transportes na Grande Lisboa, já tinha alertado para a necessidade de continuar a ter um título de transporte válido, apesar de não ser preciso validá-lo. Acompanhava, assim, o apelo feito por algumas empresas de transporte, como a Transportes Sul do Tejo (TST), que opera sobretudo na margem sul, que lançou uma campanha para lembrar aos clientes a necessidade de continuarem a comprar os passes mensais: “Você é quem move os Autocarros, não os deixe parar - Compre o seu Passe”.
O apelo surge no site da empresa, acompanhado por uma pequena nota que refere que, com todas estas mudanças, se instalou na população “um sentimento errado de que viajar de autocarro é gratuito”.
“Através desta campanha apelamos a todos os utilizadores que comprem o seu passe. A manutenção do sistema de transportes só é possível através de uma atitude cívica e ética de toda a população que diariamente utiliza e depende do transporte público para assegurar a sua mobilidade”, dizia então a empresa, apelando aos passageiros que continuem a comprar o passe e assim ajudarão os “muitos trabalhadores do sector a assegurarem os seus postos de trabalho”.
As medidas adoptadas, nota a AML, incluem o reforço da limpeza e desinfecção de veículos, instalações, equipamentos, e equipamentos de bilhética. E que “todos os operadores na região metropolitana de Lisboa estão equipados com sistemas de bilhética sem contacto, que permite a validação de quaisquer títulos sem necessidade de toque físico”.
Quanto ao uso de máscaras, uma vez que os transportes são fechados e, em grande parte dos casos, não é possível assegurar o distanciamento social recomendado, a AML diz estar a “monitorizar todas as instruções que venham a ser emitidas pelas entidades competentes”. Diz estar, igualmente, “em permanente articulação com os operadores rodoviários no sentido de se reforçar a oferta e de serem implementadas medidas adicionais de higienização, arejamento dos autocarros e protecção dos motoristas”.