O 25 de Abril (ainda) serve de vacina contra os populismos

Por ter nascido de uma revolução e esse espírito ter passado para as instituições e encontrado eco na sociedade, a democracia portuguesa tem mais anticorpos do que outras para resistir à tendência mundial para os autoritarismos. Mas há sinais de erosão e desafios mesmo à frente.

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As celebrações oficiais do 25 de Abril são um ritual que conserva a memória da revolução Daniel Rocha

Se para alguns o 25 de Abril ainda é uma espécie de parente incómodo que apareceu na ceia de Natal, a verdade é que a revolução gerou uma qualidade de democracia que se distingue, de forma positiva, de outros regimes democráticos que tiveram origem numa transição pacífica, como a Espanha e a Grécia. Uma qualidade substantiva que continua a servir de vacina contra os populismos, ainda que haja sinais de erosão e riscos no horizonte, como explicam os coordenadores de um conjunto de estudos académicos que estava para ser publicado este mês, mas que por causa da pandemia ficou adiado.

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Se para alguns o 25 de Abril ainda é uma espécie de parente incómodo que apareceu na ceia de Natal, a verdade é que a revolução gerou uma qualidade de democracia que se distingue, de forma positiva, de outros regimes democráticos que tiveram origem numa transição pacífica, como a Espanha e a Grécia. Uma qualidade substantiva que continua a servir de vacina contra os populismos, ainda que haja sinais de erosão e riscos no horizonte, como explicam os coordenadores de um conjunto de estudos académicos que estava para ser publicado este mês, mas que por causa da pandemia ficou adiado.