Revolução à mesa: pudins instantâneos e pescada congelada – mais modernos mas sempre a poupar

Do peixe congelado à margarina, surgiram nos anos 1960 e 70 novos produtos que facilitavam a vida às donas de casa. A revista Banquete reflectiu as mudanças, mas não sobreviveu a elas.

Foto
A família Lopes na série televisiva Conta-me Como Foi, anos 70 Conta-me como foi/Cortesia da RTP

A modernidade tinha vindo a entrar, pouco a pouco, na vida dos portugueses. Chegava sob a forma de produtos que facilitavam a vida das donas de casa: os caldos Knorr para substituir os caldos de carne feitos de raiz, o peixe congelado, que tornou a pescada o pesadelo de muitas crianças e jovens, refrigerantes carregados de açúcar, sobremesas instantâneas às quais bastava juntar leite (o famoso Pudim Boca Doce, por exemplo), e a, na altura incontornável, margarina.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

A modernidade tinha vindo a entrar, pouco a pouco, na vida dos portugueses. Chegava sob a forma de produtos que facilitavam a vida das donas de casa: os caldos Knorr para substituir os caldos de carne feitos de raiz, o peixe congelado, que tornou a pescada o pesadelo de muitas crianças e jovens, refrigerantes carregados de açúcar, sobremesas instantâneas às quais bastava juntar leite (o famoso Pudim Boca Doce, por exemplo), e a, na altura incontornável, margarina.