Será que os androides dançam com Sun Araw?

Quatro longos temas encadeados enquanto versão fantasmática de electrónica exploratória, dub, sons do Oeste africano, kraut, pós-punk. Respostas em busca de uma pergunta.

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Levitação psicadélica tão iluminadora quando geradora de perplexidade Alisa Lyudinshina

A música de Sun Araw, ou seja, de Cameron Stallones, texano há muito a viver sob o sol californiano, conjugou desde o início dois elementos fulcrais: a necessidade de descoberta — “a menos que sinta que estou a descobrir a música naquele momento, sinto-me aborrecido e inseguro”, dizia ao Ípsilon em 2013 — e o desejo de escapismo, no sentido psicadélico do termo — “o objectivo sempre foi a criação de música psicadélica, pelo qual se pretende dizer uma música psicotrópica”, lemos na sua página no Bandcamp.

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A música de Sun Araw, ou seja, de Cameron Stallones, texano há muito a viver sob o sol californiano, conjugou desde o início dois elementos fulcrais: a necessidade de descoberta — “a menos que sinta que estou a descobrir a música naquele momento, sinto-me aborrecido e inseguro”, dizia ao Ípsilon em 2013 — e o desejo de escapismo, no sentido psicadélico do termo — “o objectivo sempre foi a criação de música psicadélica, pelo qual se pretende dizer uma música psicotrópica”, lemos na sua página no Bandcamp.