Recuperada da covid-19, Marianne Faithfull já saiu do hospital

Cantora britânica, um reverenciado ícone pop dos anos 60, vai agora fazer a convalescença em Londres.

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A cantora e actriz inglesa Marianne Faithfull, ícone pop dos anos 60, saiu esta quarta-feira do hospital de Londres onde esteve internada durante três semanas, recuperada da covid-19. “Estamos verdadeiramente felizes por poder anunciar que Marianne Faithfull saiu do hospital, 22 dias após nele ter entrado com sintomas de covid-19”, foi anunciado na sua conta pessoal no Twitter.

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A cantora e actriz inglesa Marianne Faithfull, ícone pop dos anos 60, saiu esta quarta-feira do hospital de Londres onde esteve internada durante três semanas, recuperada da covid-19. “Estamos verdadeiramente felizes por poder anunciar que Marianne Faithfull saiu do hospital, 22 dias após nele ter entrado com sintomas de covid-19”, foi anunciado na sua conta pessoal no Twitter.

A intérprete de As tears go by, a canção escrita pelos “Stones” Mick Jagger e Keith Richards com que em 1964 deu início à sua fulgurante carreira, vai agora fazer a convalescença na capital inglesa. Na sua conta no Twitter, Marianne Faithfull, de 73 anos, agradece todas as “mensagens tocantes” que recebeu ao longo do internamento, e também ao pessoal do NHS (o Serviço Nacional de Saúde britânico) que a tratou no hospital e, “sem dúvida, [lhe] salvou a vida”, acrescenta.

A cantora deu entrada no hospital no início de Abril, tendo acusado positivo ao teste do novo coronavírus, e depois sofrido uma pneumonia. Segundo noticia o diário The Guardian, Marianne Faithfull viu ser-lhe diagnosticado um cancro da mama em 2006 e uma hepatite C logo no ano a seguir, além de ter enfrentado sucessivos outros problemas de saúde.

A escritora JK Rowling saudou agora a recuperação de Faithfull com o emoji de uma túlipa no Twitter; também o músico Gary Kemp, dos Spandau Ballet, celebrou a saída do hospital da sua amiga com uma mensagem: “Recupera depressa, Marianne!”

Se a estrela de Marianne Faithfull brilhou principalmente nos anos 60 e 70, a sua carreira, tanto na canção como nos ecrãs, prolongou-se até à última década. No cinema, começou logo com Jean-Luc Godard, no filme Made in USA (1966), e contou de três dezenas de outros títulos, entre os quais Marie Antoinette (2006), de Sofia Copolla – Sandrine Bonnaire também lhe dedicou um documentário, em 2017. Na música, se os problemas de saúde a obrigaram a cancelar uma tournée em 2015, editou três anos depois o álbum Negative Capability, que a crítica do Observer classificou como “uma magistral meditação sobre o envelhecimento e a morte”.