Covid-19: ONU aprova resolução para garantir “acesso igual” a vacina
O objectivo deve ser “torná-las disponíveis para todos que precisarem, nomeadamente os países em desenvolvimento”, de acordo com o texto aprovado por unanimidade na Assembleia Geral da organização.
Os 193 países-membros da Assembleia-geral das Nações Unidas aprovaram, por consenso, uma resolução para garantir o “acesso igual” às “futuras vacinas” para a covid-19.
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Os 193 países-membros da Assembleia-geral das Nações Unidas aprovaram, por consenso, uma resolução para garantir o “acesso igual” às “futuras vacinas” para a covid-19.
Na mesma resolução foi sublinhado o “papel dirigente crucial da Organização Mundial da Saúde” posto em causa pelos Estados Unidos.
Centrado na resposta sanitária, o texto, iniciado pelo México e também aprovado por Washington, pede o “reforço da cooperação científica internacional para combater a covid-19 e intensificar a coordenação”, incluindo com o sector privado.
O apelo para o acesso a vacinas por parte de todos os países acontece quando a indústria farmacêutica e laboratórios de investigação estão a trabalhar para encontrar uma vacina para a doença que provocou uma pandemia.
Na resolução pede-se ao secretário-geral da ONU, António Guterres, para garantir que os meios usados permitam assegurar “um acesso e uma distribuição justa, transparente e eficaz aos instrumentos de prevenção, aos testes laboratoriais (...), aos medicamentos e às futuras vacinas para a covid-19”.
O objectivo deve ser “torná-las disponíveis para todos que precisarem, nomeadamente os países em desenvolvimento”, de acordo com o texto, o segundo da Assembleia-geral sobre a covid-19, desde o início da pandemia.
Os 193 países-membros adoptaram em 3 de Abril a primeira resolução sobre o coronavírus, ao pedir cooperação para um combate mais eficaz contra a doença.
A pandemia da covid-19 já provocou mais de 168 mil mortos e infectou mais de 2,4 milhões de pessoas em 193 países e territórios.
Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando sectores inteiros da economia mundial.
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