Djokovic rejeita imposição de vacinas
Número um mundial declara-se contra uma vacinação que ainda nem sequer existe, embora considere que as viagens constituem um problema no regresso da modalidade.
O tenista sérvio Novak Djokovic, número um mundial, rejeita a ideia de vacinação para um eventual regresso à competição e considera que as viagens serão “o principal desafio” para os jogadores.
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O tenista sérvio Novak Djokovic, número um mundial, rejeita a ideia de vacinação para um eventual regresso à competição e considera que as viagens serão “o principal desafio” para os jogadores.
“Temos que viajar e penso que esse é o desafio número um. A viagem será o principal entrave”, considerou Djokovic, em referência à retoma do ténis, num momento em que as competições estão suspensas devido à pandemia da covid-19.
O tenista explicou o seu ponto de vista numa conversa com outros desportistas sérvios, na sua página oficial no Facebook, revelando que se opõe à vacinação.
“Pessoalmente, sou contra a vacinação e não quero ser obrigado a vacinar-me para que possa viajar”, afirmou Djokovic, admitindo que terá que pensar se for essa a condição para voltar a competir.
A posição de Novak Djokovic, presidente do conselho de jogadores do circuito da ATP, contrasta com a da antiga tenista francesa Amélie Mauresmo, que afirmou em Março que os torneios não podem recomeçar sem a existência de uma vacina.
“Circuito internacional é igual a jogadores de todas as nacionalidades, mais treinadores, espectadores e pessoas dos quatro cantos do mundo, que proporcionam estes torneios. Sem vacina não há ténis”, escreveu Mauresmo na rede social Twitter.
O sérvio lembrou que ainda não existe uma vacina para a covid-19 e considerou que a competição “não deve regressar antes de Setembro ou Outubro”, embora, oficialmente, esteja suspensa, para já, até meados de Julho.