Advogados de Rui Pinto fizeram “preço de desconto”. Defesa custou cerca de 30 mil euros até agora
O PÚBLICO falou com Delphine Halgand-Mishra, directora-executiva da Signals Network, organização que financia a defesa do hacker. Em 15 meses de detenção, despesas judiciais aproximam-se dos 30 mil euros, um “preço de desconto” praticado pelos advogados que o representam.
“Estou certa de que se o Rui Pinto fosse francês ou alemão não teria passado um ano na prisão. Mas se ajudar Portugal a mudar a lei [relativa a whistleblowers] e a investigar a corrupção, talvez tenha sido um preço alto a pagar, mas terá valido a pena”. As palavras são de Delphine Halgand-Mishra, ex-jornalista francesa que agora é a directora-executiva da The Signals Network, organização que financiou as despesas judiciais de Rui Pinto desde a detenção do hacker, em Budapeste, em Janeiro de 2019.