António Costa tem razão
A Europa sobreviverá a uma segunda crise em menos de 10 anos, ainda mais devastadora que a anterior?
1. António Costa endureceu as críticas aos países europeus que insistem em lidar com esta crise como lidaram com a crise financeira que rapidamente se transformou numa crise do euro e da própria União. Não poupa publicamente a Holanda que lidera esse grupo, com os governos da Áustria e da Finlândia a esconderem-se silenciosamente por trás. Poupa a Alemanha, que distingue dos outros três. Internamente, começam a ouvir-se algumas vozes críticas do comportamento do primeiro-ministro. Em dois sentidos. Primeiro, que o seu discurso é apenas para consumo interno. Segundo, que as coisas não se fazem assim na União Europeia e que ele deveria reservar as suas palavras mais duras para o segredo do Conselho Europeu. Podem parecer palavras razoáveis. Não são.
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1. António Costa endureceu as críticas aos países europeus que insistem em lidar com esta crise como lidaram com a crise financeira que rapidamente se transformou numa crise do euro e da própria União. Não poupa publicamente a Holanda que lidera esse grupo, com os governos da Áustria e da Finlândia a esconderem-se silenciosamente por trás. Poupa a Alemanha, que distingue dos outros três. Internamente, começam a ouvir-se algumas vozes críticas do comportamento do primeiro-ministro. Em dois sentidos. Primeiro, que o seu discurso é apenas para consumo interno. Segundo, que as coisas não se fazem assim na União Europeia e que ele deveria reservar as suas palavras mais duras para o segredo do Conselho Europeu. Podem parecer palavras razoáveis. Não são.