Ricardo Fonseca Mota: “Somos muito rápidos a moralizar”

Ricardo Fonseca Mota foi finalista do Prémio Oceanos com o seu romance de estreia. Agora está de volta com As Aves Não Têm Céu, um livro sobre as sombras que se movem nos lugares escuros das nossas cabeças.

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Rui Gaudêncio

Ricardo Fonseca Mota (n. 1987) confessa ter nascido numa “casa sem livros”, e que foi através da música que chegou à literatura, e mais tarde à escrita. Com o primeiro romance, Fredo (Gradiva, 2016), recebeu o Prémio Revelação Agustina Bessa-Luís e foi finalista do Oceanos. As Aves Não Têm Céu é o segundo romance, livro que conta a história de um homem perdido em busca de salvação, um homem que “faz parte da noite”. Mas “que salvação tem uma alma que persegue a vontade cega de esquecer?”, pergunta no início o narrador. Mais do que alinhavar uma resposta, o romance tenta que seja o leitor a reflectir, mesmo que não encontre apenas uma verdade.

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Ricardo Fonseca Mota (n. 1987) confessa ter nascido numa “casa sem livros”, e que foi através da música que chegou à literatura, e mais tarde à escrita. Com o primeiro romance, Fredo (Gradiva, 2016), recebeu o Prémio Revelação Agustina Bessa-Luís e foi finalista do Oceanos. As Aves Não Têm Céu é o segundo romance, livro que conta a história de um homem perdido em busca de salvação, um homem que “faz parte da noite”. Mas “que salvação tem uma alma que persegue a vontade cega de esquecer?”, pergunta no início o narrador. Mais do que alinhavar uma resposta, o romance tenta que seja o leitor a reflectir, mesmo que não encontre apenas uma verdade.