Sonae passou a controlar a totalidade do capital da marca de roupa Salsa
Fundador vendeu os restantes 50% que ainda detinha, exercendo a opção prevista em acordo com a Sonae Fashion.
A Sonae passou a deter a totalidade do capital da IVN -Serviços Partilhados, sociedade que comercializa a marca Salsa, através de uma cadeia de lojas próprias, que exporta 60% da sua produção e está presente em 35 países.
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A Sonae passou a deter a totalidade do capital da IVN -Serviços Partilhados, sociedade que comercializa a marca Salsa, através de uma cadeia de lojas próprias, que exporta 60% da sua produção e está presente em 35 países.
Os restantes 50% da empresa de Vila Nova de Famalicão responsável pela criação das calças com efeito push-up (modelação do corpo feminino), premiada pela Cotec, tinham sido adquiridos pelo grupo (que é proprietário do PÚBLICO) em 2016.
O reforço da posição, anunciado esta sexta-feira, em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) acontece no âmbito de uma cláusula prevista no acordo assinado com a Wonder Investments SGPS, de Filipe Vila Nova, o fundador da empresa. O valor dessa transacção não foi revelado.
“A Sonae SGPS, SA informa que a Wonder Investments SGPS comunicou ter exercido o direito contratual de venda à Sonae Fashion de 50% da IVN – Serviços Partilhados, S.A., sociedade que comercializa sob a marca Salsa, cuja concretização está condicionada à não oposição da Autoridade da Concorrência”, revela o comunicado enviado à CMVM.
Criada em 1994, a Salsa é, segundo a descrição da Sonae, “uma marca portuguesa de jeanswear de renome internacional, reconhecida pelo desenvolvimento de produtos inovadores e pelo seu espírito empreendedor”.
Realçando a dimensão “verdadeiramente internacional”, o grupo nortenho destaca ainda que os seus produtos podem ser encontrados em mais de 35 países e mais de 60% do seu volume de negócios, de 200 milhões de euros em 2019, teve origem em mercados internacionais.
Em Fevereiro do corrente ano, a Sonae vendeu a Têxtil do Marco, uma empresa que começou por confeccionar apenas roupa de bebé, mas que nos últimos anos já tinha alargado a produção para roupa de criança e adulto. Uma operação que, segundo fonte oficial da Sonae se enquadra “no âmbito da sua estratégia de desenvolvimento e gestão de portefólio”.
Apesar da venda, a Têxtil do Marco continuará a assegurar parte da produção das outras duas marcas que integram o portefólio da Sonae Fashion, a Zippy e a Mo.