Fragata Corte-Real chegou esta manhã a Lisboa

Surto de covid-19 no porta-aviões Charles de Gaulle abreviou exercícios no Oceano Atântico e Mar do Norte.

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Fragata Corte-Real atracada no porto de Leixões, em 2006 Adriano Miranda

A fragata Corte-Real, da Marinha Portuguesa, regressou na manhã desta quinta-feira à Base Naval de Lisboa, depois de integrar, desde 8 de Março, o grupo aeronaval do porta-aviões francês Charles de Gaulle. Em 33 dias de missão e mais de 600 horas de navegação, a fragata portuguesa escoltou o porta-aviões francês no Oceano Atlântico e Mar do Norte. 

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A fragata Corte-Real, da Marinha Portuguesa, regressou na manhã desta quinta-feira à Base Naval de Lisboa, depois de integrar, desde 8 de Março, o grupo aeronaval do porta-aviões francês Charles de Gaulle. Em 33 dias de missão e mais de 600 horas de navegação, a fragata portuguesa escoltou o porta-aviões francês no Oceano Atlântico e Mar do Norte. 

Esta missão integrou a preparação do navio para assegurar as funções de navio-almirante do Standing NATO Maritime Group 1, durante o segundo semestre de 2020, e resulta do cumprimento de compromissos internacionais assumidos no âmbito da cooperação naval luso-francesa.

O comunicado do Estado-Maior General das Forças Armadas (EMGFA) especifica que aquela missão contou com a participação de unidades navais de diversas nacionalidades, nomeadamente: francesa, espanhola, alemã, belga, holandesa, dinamarquesa e norueguesa. Esta força-tarefa tinha inicialmente previsto participar em dois grandes exercícios internacionais, designadamente o Frisian Flag 2020 e o Joint Warrior 201/Griffin Strike. Todavia, a pandemia de covid-19 obrigou ao cancelamento ou redução do espectro de ambos os exercícios e à restrição de entrada da força nos portos, obrigando a um permanente esforço de replaneamento.

Durante o dia de quarta-feira foi revelado um surto do novo coronavírus em 40 dos quatro mil militares do porta-aviões Charles de Gaulle.

Perante estes constrangimentos, assinala a nota do EMGFA, a fragata Corte-Real, assim como a restante força, aproveitando a oportunidade de treino que uma força naval multinacional europeia a operar no mar oferece, executou um intenso programa operacional, cobrindo todo o espectro das operações navais. 

A Corte-Real é comandada pelo capitão-de-fragata António Jacinto Coelho Gomes e a guarnição do navio (incluindo duas equipas de fuzileiros e uma de mergulhadores sapadores) é constituída por 183 militares.