Há um sentimento de “perda” pelo que não aconteceu, mas jovens têm capacidade para surpreender

Sendo resilientes e solidários, embora possa não parecer, “os adolescentes até terão maior possibilidade de inovar e vir com respostas deslumbrantes”, afirma a psicóloga Margarida Gaspar Matos.

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"este desafio das nossas vidas é para fazermos uma viagem dentro de nós e nos deslumbrarmos" Tiago Lopes

Como a componente social “é a centralidade da vida do adolescente, existe um potencial trauma resultante do afastamento de determinadas experiências sociais, da perda de determinados eventos, como viagens de finalistas, festas”, descreve o psicólogo João Veloso, que tem trabalhado com adolescentes e é investigador do Centro de Trauma da Universidade de Coimbra,  para referir o seguinte: “Neste caso a marca fica, o que tinha uma época para acontecer vai ficar para trás, é uma perda”.

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Como a componente social “é a centralidade da vida do adolescente, existe um potencial trauma resultante do afastamento de determinadas experiências sociais, da perda de determinados eventos, como viagens de finalistas, festas”, descreve o psicólogo João Veloso, que tem trabalhado com adolescentes e é investigador do Centro de Trauma da Universidade de Coimbra,  para referir o seguinte: “Neste caso a marca fica, o que tinha uma época para acontecer vai ficar para trás, é uma perda”.