De adolescentes para adultos: “Não estamos na maior, isto está a ser um grande problema para nós”

Estão aborrecidos e muito preocupados: com os avós, a escola e o futuro. E se não fossem as novas tecnologias, nem imaginam a que limbo já teriam ido parar. A vida em isolamento social pela voz de seis adolescentes, entre os 13 e os 17 anos, com quem o PÚBLICO falou.

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Gabriel Sousa

“Ainda há pouco olhei para o relógio e as horas parecem as mesmas.” Leonor Lima, de 17 anos, está em casa desde que as escolas encerraram, a 16 de Março, para impedir a propagação desta pandemia que nos caiu em cima. Sem poder ir à escola, sem ter a presença física dos amigos e privada de coisas tão banais, como sair à rua, é natural que os dias custem “mais a passar”.

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“Ainda há pouco olhei para o relógio e as horas parecem as mesmas.” Leonor Lima, de 17 anos, está em casa desde que as escolas encerraram, a 16 de Março, para impedir a propagação desta pandemia que nos caiu em cima. Sem poder ir à escola, sem ter a presença física dos amigos e privada de coisas tão banais, como sair à rua, é natural que os dias custem “mais a passar”.