Covid-19: Comissão Europeia apresenta “estratégia coerente e global” para fim do período de confinamento
Ursula von der Leyen divulga esta quarta-feira as orientações gerais para uma saída “coordenada” do regime de confinamento generalizado na União Europeia. Bruxelas quer evitar acções unilaterais dos países.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, apresentará na quarta-feira as suas recomendações e orientações gerais para que os Estados-membros possam proceder a uma “saída coordenada e coerente” do regime de confinamento generalizado em vigor na União Europeia.
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A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, apresentará na quarta-feira as suas recomendações e orientações gerais para que os Estados-membros possam proceder a uma “saída coordenada e coerente” do regime de confinamento generalizado em vigor na União Europeia.
Segundo anunciou esta terça-feira o porta-voz da Comissão Europeia, Eric Mamer, o colégio de comissários vai discutir um chamado “roadmap” (itinerário) com os diferentes passos e as diversas etapas para o levantamento gradual das restrições impostas com o objectivo de travar a propagação do coronavírus no território europeu.
“É a visão da Comissão Europeia de como os Estados-membros poderão, de forma coordenada, organizar no momento certo as suas acções para sair do período de confinamento e para aliviar as medidas restritivas que foram adoptadas”, disse, sem, contudo, avançar mais informação sobre o teor do plano, que será aprovado na habitual reunião semanal do colégio, esta quarta-feira.
O executivo quer evitar a multiplicação de acções unilaterais dos parceiros europeus, para não comprometer os esforços assumidos para conter a crise sanitária no espaço europeu. Alguns Estados-membros como a Áustria, a Dinamarca e a Croácia anunciaram na segunda-feira planos para um levantamento progressivo das medidas restritivas. Mamer confirmou que esses planos foram comunicados a todos os Estados-membros da UE e também partilhados com a Comissão Europeia — que, no entanto, ainda não procedeu a uma avaliação completa das acções previstas.
“Sabemos para já que se trata de estratégias muito graduais, que serão lançadas passo a passo. Esse é um elemento muito importante e que nós também iremos sublinhar”, adiantou, vincando que à Comissão está a trabalhar em conjunto com todos os Estados-membros para “assegurar que a estratégia de saída é coerente e global”.
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