Luis Landero (n. 1948) é um dos mais considerados escritores espanhóis da actualidade — com cerca de uma dezena de romances publicados, tinha apenas dois traduzidos em português: o seu premiado livro de estreia, Jogos da Idade Tardia (D. Quixote, 1992), e O Guitarrista (Texto, 2006). Em Chuva Miúda, o mais recente, Landero parece querer mostrar — como aliás já fazia em livros anteriores — que quase todas as famílias escondem, em maior ou menor grau, complexos e delirantes sistemas de poder e inveja, e que estes surgem disfarçados de amor filial, de frustração e resignação, de altruísmo e afecto. E, ainda, que à mistura existem sempre mentiras porque cada um de nós tem de ter os seus segredos, “porque somos, em grande medida, os nossos próprios segredos”.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Luis Landero (n. 1948) é um dos mais considerados escritores espanhóis da actualidade — com cerca de uma dezena de romances publicados, tinha apenas dois traduzidos em português: o seu premiado livro de estreia, Jogos da Idade Tardia (D. Quixote, 1992), e O Guitarrista (Texto, 2006). Em Chuva Miúda, o mais recente, Landero parece querer mostrar — como aliás já fazia em livros anteriores — que quase todas as famílias escondem, em maior ou menor grau, complexos e delirantes sistemas de poder e inveja, e que estes surgem disfarçados de amor filial, de frustração e resignação, de altruísmo e afecto. E, ainda, que à mistura existem sempre mentiras porque cada um de nós tem de ter os seus segredos, “porque somos, em grande medida, os nossos próprios segredos”.