Abril arrancou com 24 doentes com covid-19 na rede de cuidados continuados
Das 377 unidades da rede de cuidados continuados que forneceram dados ao Ministério da Saúde, apenas nove registaram casos positivos da covid-19. Uma mulher de 93 morreu da doença.
Há pelo menos 24 pessoas internadas em unidades da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) que estão doentes com covid-19. A doença não chegou à maioria destes espaços, segundo informações reveladas ao PÚBLICO pelo Ministério da Saúde, mas há nove unidades em que os testes realizados identificaram a presença do novo coronavírus SARS-CoV-2. Uma mulher de 93 anos não resistiu à doença e acabou por morrer.
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Há pelo menos 24 pessoas internadas em unidades da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) que estão doentes com covid-19. A doença não chegou à maioria destes espaços, segundo informações reveladas ao PÚBLICO pelo Ministério da Saúde, mas há nove unidades em que os testes realizados identificaram a presença do novo coronavírus SARS-CoV-2. Uma mulher de 93 anos não resistiu à doença e acabou por morrer.
A única vítima mortal da RNCCI, até 1 de Abril, data a que se reportam os dados, estava internada numa unidade de longa duração e manutenção da Santa Casa da Misericórdia de Resende, segundo a informação recolhida pelo ministério de Marta Temida junto de 377 estruturas da rede (97% do total). A mulher acabaria por morrer no hospital para onde foi transferida, depois de o seu estado de saúde se ter deteriorado. E esta transferência não é caso único. “Em cinco unidades foram transferidos seis doentes para os hospitais de referência, por agravamento dos seus estados clínicos”, refere o ministério em resposta escrita.
Nas nove instituições com casos positivos – e que o MS não revela quais são – estão internados 233 utentes. Mas nem todos foram submetidos a testes, já que, segundo os dados recolhidos, entre funcionários e doentes o total de pessoas testadas é de 126 – 78 internados e 48 profissionais.
O MS refere ainda que todas as unidades da RNCCI “têm o seu plano de contingência em funcionamento” e que este vai sendo “adequado às situações que vão sendo diagnosticadas”. Por regra, estes espaços disponibilizam aos utentes quartos individuais ou duplos, o que permite “a manutenção dos doentes em isolamento e a separação de equipas por organização do trabalho em equipas separadas”, garante a tutela. com Ana Maia