Covid-19: “Nunca, em nenhuma doença transmissível, sabemos 100% o que está acontecer”

Rita Sá Machado, chefe de Divisão de Epidemiologia e Estatística da Direcção-Geral da Saúde, explica em entrevista ao PÚBLICO que, “normalmente, de uma infecção só vemos a ponta do icebergue”.

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Rita Sá Machado Mário Cruz / Lusa

Médica de saúde pública e chefe de Divisão de Epidemiologia e Estatística da Direcção-Geral da Saúde (DGS), Rita Sá Machado explica, em entrevista ao PÚBLICO, que face às provas e à luz do conhecimento actual, existe imunidade adquirida, mas é cedo para conhecer a sua duração. Mais importante do que conhecer números de testes, refere, é conhecer o número de pessoas testadas e essas são todos os casos suspeitos. Quanto ao que se pode esperar, afirma que ainda é cedo para pensar num regresso à normalidade. Embora tudo indique que as medidas tomadas estão a ter efeito no crescimento dos casos positivos, ainda é preciso esperar para termos mais algumas certezas.

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Médica de saúde pública e chefe de Divisão de Epidemiologia e Estatística da Direcção-Geral da Saúde (DGS), Rita Sá Machado explica, em entrevista ao PÚBLICO, que face às provas e à luz do conhecimento actual, existe imunidade adquirida, mas é cedo para conhecer a sua duração. Mais importante do que conhecer números de testes, refere, é conhecer o número de pessoas testadas e essas são todos os casos suspeitos. Quanto ao que se pode esperar, afirma que ainda é cedo para pensar num regresso à normalidade. Embora tudo indique que as medidas tomadas estão a ter efeito no crescimento dos casos positivos, ainda é preciso esperar para termos mais algumas certezas.