Compra de carros caiu 56,7% em Março
Dados da ACAP mostram que a compra de ligeiros desceu abruptamente face ao mês homólogo de 2019.
A indústria automóvel está parada em todo o mundo devido à pandemia de covid-19 e a Ásia é a única região que ainda produz carros. Na compra de veículos, o cenário é idêntico, no que diz respeito a Portugal, onde o negócio também travou a fundo. Os dados e Março mostram que em termos homólogos se venderam menos 14.300 ligeiros de passageiros, o que representa uma quebra de 56,7% face a Março de 2019.
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A indústria automóvel está parada em todo o mundo devido à pandemia de covid-19 e a Ásia é a única região que ainda produz carros. Na compra de veículos, o cenário é idêntico, no que diz respeito a Portugal, onde o negócio também travou a fundo. Os dados e Março mostram que em termos homólogos se venderam menos 14.300 ligeiros de passageiros, o que representa uma quebra de 56,7% face a Março de 2019.
O total de ligeiros de passageiros vendidos ficou em 10.596, contra 24.900 de Março de 2019. Isto reflecte a retracção nas famílias mas também nas empresas, sobretudo as rent-a-car e do turismo, que asseguram uma parte substancial da compra de veículos novos em Portugal.
Analisando a variação em cadeia, Março regista uma quebra de 47,7% nos ligeiros de passageiros face a Fevereiro. É uma descida de 20.263 carros vendidos no segundo mês deste ano para os 10.595 comprados em Março.
Em Fevereiro, o mercado tinha crescido 5% em termos homólogos.
Somando as compras em todos os segmentos (incluindo comerciais ligeiros e total de pesados), a quebra global de mercado em Março é de 56,6%, também em termos homólogos, com o segmento dos ligeiros de passageiros a contribuir mais do que todos os outros para esta descida a fundo.
Em cadeia, a descida no mês que agora terminou foi de 46,2% face a Fevereiro, uma queda 23.038 para 12.399 veículos,
Os dados de Março, que acabam de ser revelados pela ACAP, permitem concluir que o primeiro trimestre de 2020 se saldou por uma quebra de 24%, em termos homólogos, com maior contributo percentual dos pesados de mercadorias, que perderam 32,4% de vendas.