Ansiedade e solidão levam estudantes a recorrer à linha de apoio da U. Porto

Linha de apoio psicológico “está aberta a toda a comunidade, desde professores, estudantes e funcionários”.

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Ansiedade, medo, receio de contágio, solidão e tristeza são alguns dos motivos que levam “sobretudo” os estudantes a recorrerem à linha de apoio psicológico lançada pela Universidade do Porto e que está disponível para toda a comunidade académica. “A linha está aberta a toda a comunidade, desde professores, estudantes e funcionários. Até agora têm sido sobretudo estudantes a recorrer, com problemas de ansiedade, medo de contágio e outros problemas de fundo, como a solidão e a tristeza nesta altura em que o distanciamento social vai aumentando”, afirmou José Castro Lopes, pró-reitor da Universidade do Porto.

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Ansiedade, medo, receio de contágio, solidão e tristeza são alguns dos motivos que levam “sobretudo” os estudantes a recorrerem à linha de apoio psicológico lançada pela Universidade do Porto e que está disponível para toda a comunidade académica. “A linha está aberta a toda a comunidade, desde professores, estudantes e funcionários. Até agora têm sido sobretudo estudantes a recorrer, com problemas de ansiedade, medo de contágio e outros problemas de fundo, como a solidão e a tristeza nesta altura em que o distanciamento social vai aumentando”, afirmou José Castro Lopes, pró-reitor da Universidade do Porto.

Apesar de a “amostra" não ser, de momento, totalmente “representativa” daquelas que poderão vir a ser as preocupações da comunidade académica, José Castro Lopes explicou que a linha de apoio psicológico pretende fazer face à “imprevisibilidade da situação” que se vive actualmente devido à pandemia da covid-19.

“Sabemos que a situação de stress que estamos a viver todos também implica algumas consequências a nível psicológico, consequências que são normais. É normal as pessoas sentirem-se ansiosas e com receio”, sublinhou, lembrando que são ainda vários os estudantes deslocados que se encontram nas residências da instituição. “Neste momento, não nos podemos esquecer que há vários estudantes que ainda estão cá deslocados, não só nacionais, porque ainda temos estudantes nas residências e, nesses, é natural que esta tristeza e solidão se acentue ainda mais do que os que estão com as suas famílias”, frisou José Castro Lopes.

A linha de apoio psicológico, lançada no sábado, é composta por uma equipa de dez psicólogos com experiência na área clínica e de saúde, sendo que, neste momento a Universidade do Porto tenciona reforçar a equipa com mais dois profissionais. “Entendemos que fazia sentido tirar partido das pessoas que temos nesta área que são psicólogos clínicos que normalmente estão nos gabinetes de apoio das faculdades para criarmos este serviço de apoio nesta altura da pandemia pela covid-19. Neste momento são dez na linha de apoio, mas vamos reforçar com mais dois psicólogos que vão entrar esta semana”, adiantou.

Seguindo as recomendações da Ordem dos Psicólogos, e supervisionada por uma “psicóloga sénior”, a linha de apoio psicológico da Universidade funciona das 9h30 às 14h30 e das 19h00 à 00h todos os dias úteis, com excepção do fim-de-semana, onde só funciona durante o período nocturno.

À Lusa, José Castro Lopes adiantou, no entanto, que com o reforço da equipa de psicólogos está também a ser estudada a hipótese de alargar os horários de funcionamento da linha de apoio. Caso a situação se “prolongue”, a Universidade do Porto está ainda a equacionar a criação de um “suporte emocional para os próprios psicólogos da linha, uma vez que será necessário auxiliá-los”.