Covid-19: Governo prepara mais sete mil milhões de euros para as empresas
Ministro da Economia afirmou que foi pedido a Bruxelas para aprovar novas linhas de crédito de sete mil milhões de euros a pensar em sectores como comércio e serviços, além da indústria.
O ministro de Estado e da Economia, Pedro Siza Vieira, afirmou nesta terça de manhã que Portugal pediu à Comissão Europeia para “aprovar novas linhas de crédito que o Estado irá gerindo à medida das necessidades”. Em entrevista à TSF, o ministro adiantou que o valor global da notificação, feita na segunda-feira, é de sete mil milhões de euros, “que podem não ser lançados de uma só vez”.
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O ministro de Estado e da Economia, Pedro Siza Vieira, afirmou nesta terça de manhã que Portugal pediu à Comissão Europeia para “aprovar novas linhas de crédito que o Estado irá gerindo à medida das necessidades”. Em entrevista à TSF, o ministro adiantou que o valor global da notificação, feita na segunda-feira, é de sete mil milhões de euros, “que podem não ser lançados de uma só vez”.
“Há algumas áreas em que vai ser importante avançar”, acrescentou, como o sector do comércio e serviços, “muito afectado” pelos encerramentos na sequência do estado de emergência. Depois, disse, também é preciso dar resposta a sectores como a indústria, que, nesta altura, vão “precisar muito de liquidez para pagar a fornecedores” e “poderem manter alguma actividade”. O ministro acrescentou ainda que o Ministério da Economia acelerou “o pagamento de 120 milhões de euros às empresas”.
Os sete mil milhões de euros seguem-se aos apoios de três mil milhões que acabam de chegar à banca e que se destinam ao reforço de tesouraria para quatro áreas: restauração e similares; empresas do turismo; agências de viagens, animação turística, organizadores de eventos e similares; e empresas ligadas a alguns sectores industriais, como calçado, vestuário e cortiça. No caso das micro e pequenas empresas, a garantia mútua cobre 90% do empréstimo, passando para 80% nos restantes casos.
Depois, há ainda a linha de 400 milhões de euros ligada ao programa Capitalizar, e outros 60 milhões do Instituto do Turismo para empresários em nome individual e microempresas do sector.