PEV quer saber como vão ser avaliados os alunos do ensino superior

Numa pergunta enviada ao Governo, os ecologistas perguntam ainda como vai ser gerido o pagamento de propinas caso os estudantes sejam obrigados a repetir o ano lectivo.

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Paulo Pimenta

O Partido Ecologista Os Verdes (PEV) quer saber de que forma e quando é que o Governo irá acautelar as avaliações dos alunos do ensino superior neste período de pandemiaNo texto enviado ao Governo, os ecologistas querem saber como irá o executivo acautelar as avaliações, se pondera alagar os prazos de exames e provas e como irá colmatar eventuais falhas na aprendizagem dos alunos que poderão ter influência mais tarde no seu percurso escolar.

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O Partido Ecologista Os Verdes (PEV) quer saber de que forma e quando é que o Governo irá acautelar as avaliações dos alunos do ensino superior neste período de pandemiaNo texto enviado ao Governo, os ecologistas querem saber como irá o executivo acautelar as avaliações, se pondera alagar os prazos de exames e provas e como irá colmatar eventuais falhas na aprendizagem dos alunos que poderão ter influência mais tarde no seu percurso escolar.

“Algumas instituições de ensino superior procuraram dar continuidade ao trabalho usando diversas plataformas digitais ou enviando trabalhos, na tentativa de não prejudicar os estudantes”, ressalva o PEV, numa pergunta enviada ao Governo. No entanto, no mesmo texto, os ecologistas destacam que “existem discrepâncias sobre os diversos modelos implementados”.

Segundo o partido, essas discrepâncias verificam-se sobretudo entre “cadeiras na mesma faculdade e no mesmo ano”, dado que “os professores estão adaptados de forma diferente às novas tecnologias e às formas de ensino à distância”.

Além disso, existem cursos como Desporto, Medicina, Enfermagem, Teatro, Cinema, Dança, que necessitam da parte prática e de uma interacção distinta, lê-se na pergunta enviada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.

Também por isso, o PEV quer também saber se, caso percam um ano de estudos, “tal implicará mais um ano de pagamento de propinas”, alertando que “esta situação levar muitos estudantes a optar pelo abandono escolar”.