Coronavírus: Queremos ser chineses?
Para lá da dimensão geopolítica, a pandemia suscita uma segunda e, talvez, mais importante questão: em que sociedade queremos viver? Devemos, em nome da eficácia, adoptar o modelo chinês?
Estamos ainda no princípio da pandemia, com o número de infectados a crescer exponencialmente, mas disputa-se já o futuro. A crise sanitária não atenua a rivalidade das potências, antes parece exacerbá-las. Está em curso uma “guerra sanitária” entre os Estados Unidos e a China, enquanto a Europa parece paralisada. Não é só a luta pela sobrevivência, é uma disputa pela liderança mundial na era pós-coronavírus. Há movimentações e debates em várias frentes. América, China e Europa lutam por defender os seus interesses ou para tentar alargar as suas esferas de influência. A Itália é hoje um desses “campos de batalha”. Para muitos analistas, a Itália será a chave da Europa.
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Estamos ainda no princípio da pandemia, com o número de infectados a crescer exponencialmente, mas disputa-se já o futuro. A crise sanitária não atenua a rivalidade das potências, antes parece exacerbá-las. Está em curso uma “guerra sanitária” entre os Estados Unidos e a China, enquanto a Europa parece paralisada. Não é só a luta pela sobrevivência, é uma disputa pela liderança mundial na era pós-coronavírus. Há movimentações e debates em várias frentes. América, China e Europa lutam por defender os seus interesses ou para tentar alargar as suas esferas de influência. A Itália é hoje um desses “campos de batalha”. Para muitos analistas, a Itália será a chave da Europa.