Guillaume Canet homenageia Uderzo enquanto prepara o novo Astérix para o grande ecrã

Nem a morte do criador da BD nem o coronavírus deverão alterar o plano de rodagem do quinto capítulo da série em imagem real, Astérix et Obélix, l’Empire du Milieu.

Foto
DR

O actor e realizador francês Guillaume Canet prestou esta quarta-feira homenagem a Albert Uderzo, o co-criador da BD Astérix desaparecido na véspera, aos 92 anos. E este não foi apenas mais um dos inúmeros preitos que personalidades de França e de tantas outras proveniências prestaram ao desenhador e argumentista francês, que com René Goscinny criou uma das mais famosas BD europeias. Guillaume Canet é o (já anunciado) realizador da próxima aventura do intrépido chefe gaulês e do seu amigo Obélix no cinema, intitulado Astérix et Obélix, l’Empire du Milieu (Astérix e Obélix, o Império do Meio), onde vai também encarnar o protagonista.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

O actor e realizador francês Guillaume Canet prestou esta quarta-feira homenagem a Albert Uderzo, o co-criador da BD Astérix desaparecido na véspera, aos 92 anos. E este não foi apenas mais um dos inúmeros preitos que personalidades de França e de tantas outras proveniências prestaram ao desenhador e argumentista francês, que com René Goscinny criou uma das mais famosas BD europeias. Guillaume Canet é o (já anunciado) realizador da próxima aventura do intrépido chefe gaulês e do seu amigo Obélix no cinema, intitulado Astérix et Obélix, l’Empire du Milieu (Astérix e Obélix, o Império do Meio), onde vai também encarnar o protagonista.

“Eu lia as BD do meu pai, e hoje continuo a lê-las com os meus filhos”, escreveu Canet na sua conta de Instagram a recordar a obra de Uderzo e a importância que as aventuras de Astérix e Obélix tiveram na sua formação.

“Tive a felicidade de conhecer Albert Uderzo nos últimos meses. Foi uma emoção e uma experiência muito forte falar com ele, descobrir o seu olhar de criança”, acrescenta o actor-realizador de 46 anos, referindo-se ao trabalho de pré-produção da rodagem de Astérix et Obélix, l’Empire du Milieu.

Filmagens na China mantêm-se

Nem a morte de Uderzo nem a pandemia da covid-19 que está a assolar a Europa e o mundo deverão afectar o calendário anunciado em Outubro pela produtora Pathé Films, que, também esta quarta-feira, comunicou que o início da rodagem, que se prolongará por 70 dias, se mantém previsto para 15 de Junho, continuando igualmente marcada a filmagem de exteriores para o final de Setembro na China.

Em Astérix et Obélix, l’Empire du Milieu, Guillaume Canet (que pudemos ver nas salas portuguesas no ano passado como realizador em Pequenas Mentiras Entre Amigos 2 e, como actor, em La Belle Époque, de Nicolas Bedos) vai ter a seu lado o actor Gilles Lellouche (Por Aqui Tudo Bem, Mohamed Hamidi) a interpretar Obélix, mas também de Marion Cotillard, a fazer Cleópatra, e ainda Vincent Cassel, num personagem ainda não divulgado.

Ao contrário das quatro anteriores adaptações da série de BD ao grande ecrã, Astérix et Obélix, l’Empire du Milieu não irá significar a transposição para imagem real de nenhum dos álbuns até agora editados. Seguirá uma história original e diálogos escritos por Philippe Mechelen e Julien Hervé, argumentistas de Les Tuche (2011), uma comédia realizada por Olivier Baroux.

Outra curiosidade da próxima aventura no cinema da BD de Goscinny e Uderzo será vermos, pela primeira vez, a personagem de Obélix a ser interpretado por outro actor que não Gérard Depardieu, que encarnou o sobre-humano apreciador de javalis e melhor amigo de Astérix em Astérix e Obélix Contra César (1999), Astérix e Obélix: Missão Cleópatra (2002), Astérix nos Jogos Olímpicos (2008) e Astérix e Obélix: Ao Serviço de Sua Majestade (2012), respectivamente realizados por Claude Zidi, Alain Chabat, a dupla Frédéric Forestier-Thomas Langmann e Laurent Tirard.