Volta a França à “porta fechada”: um plano para não ceder ao covid-19
A ideia é não ceder já aos efeitos do surto de covid-19 e aplicar um plano de assistência reduzida que permita levar avante o Tour 2020, prova agendada para ir para a estrada no final de Junho.
Pedalar, pedalar, pedalar. Dê por onde der, com ou sem vírus. É preciso correr sem público nas estradas? Que seja. Sem público nas metas? Tudo bem. Cerimónias protocolares mais simples? Vamos a isso. Em traços gerais, é isto que está a ser pensado e negociado pela organização da Volta a França. A ideia é não ceder já aos efeitos do surto de covid-19 e estudar um plano de redução de público nas etapas que permita levar avante o Tour 2020, prova agendada para ir para a estrada no final de Junho.
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Pedalar, pedalar, pedalar. Dê por onde der, com ou sem vírus. É preciso correr sem público nas estradas? Que seja. Sem público nas metas? Tudo bem. Cerimónias protocolares mais simples? Vamos a isso. Em traços gerais, é isto que está a ser pensado e negociado pela organização da Volta a França. A ideia é não ceder já aos efeitos do surto de covid-19 e estudar um plano de redução de público nas etapas que permita levar avante o Tour 2020, prova agendada para ir para a estrada no final de Junho.
Outros grandes eventos desportivos já foram adiados, nomeadamente o Euro 2020 e o pináculo do desporto, os Jogos Olímpicos. Para o Tour, porém, o Le Parisien aponta que há contornos diferentes: não é um evento tão cosmopolita e global como os Jogos e não está tão depende da conclusão de outras provas como estava o Europeu de futebol (no caso, as competições nacionais e mesmo as europeias de clubes).
A ideia é, portanto, tentar seguir com o Tour, mas “à porta fechada”. Não será exactamente isto, mas quase. Roxana Maracineanu, ministra gaulesa dos desportos, reconheceu que existem conversações com a ASO [organização do Tour] sobre este assunto e que “é de uma importância capital que a prova possa ser organizada”.
Tal seria feito, diz a publicação francesa, com redução da concentração de pessoas, seguindo o exemplo da corrida Paris-Nice, cuja realização, no início de Março, foi feita quase na totalidade (correram-se sete das oito etapas).
A corrida foi organizada com redução grande do número de pessoas nas zonas de partida e chegada das etapas, limitando aglomerados, algo que seria replicado no Tour – prova que teria de aceitar, por um ano, reduzir a habitual pompa popular e publicitária que a envolve.
Caravana de publicidade retirada dos percursos, pompa nas cidades de início de etapas também abolida, menos pessoas nas zonas das metas, fanzones reduzidas e cerimónias protocolares mais restritas. É nestes moldes que a Volta a França poderá ir para a estrada. Ou então… será adiada, como a maioria das provas.