Coronavírus: Johnson pede a 1,5 milhões de cidadãos vulneráveis que fiquem em casa
Primeiro-ministro britânico admitiu imposição de medidas mais restritivas se as pessoas não respeitarem as recomendações de distanciamento social. Um dos mortos tinha apenas 18 anos.
O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, revelou este domingo que os serviços do NHS (sistema nacional de saúde do Reino Unido) estão a contactar cerca de 1,5 milhões de pessoas que foram identificadas como sendo particularmente vulneráveis ao coronavírus.
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O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, revelou este domingo que os serviços do NHS (sistema nacional de saúde do Reino Unido) estão a contactar cerca de 1,5 milhões de pessoas que foram identificadas como sendo particularmente vulneráveis ao coronavírus.
A estas pessoas será pedido que fiquem em casa, durante pelo menos 12 semanas. São cidadãos com doenças respiratórias, doenças oncológicas ou doentes imunodeprimidos, escreve o Guardian. “É tempo de proteger os mais vulneráveis”, disse Johnson.
Depois de uma primeira abordagem à pandemia que favorecia o desenvolvimento da imunidade de grupo, e que foi amplamente criticada dentro e fora do Reino Unido, o Governo britânico avançou para medidas mais restritivas e admite agravá-las ainda mais se os cidadãos não respeitarem as regras de distanciamento social.
Apesar de já terem sido encerrados restaurantes, pubs, cafés e ginásios em todo o país, alguns parques e mercados de comida encheram-se de gente este fim-de-semana. Johnson não gostou.
“Mantenham-se a dois metros de distância. Não é assim tão difícil. Façam-no”, atirou o primeiro-ministro conservador. “Se não o fizerem, não tenho dúvidas de que teremos de avançar com mais medidas, que iremos continuar a rever constantemente”.
Segundo a imprensa britânica, o número de mortes no Reino Unido subiu este domingo para 281 e havia um total de 5683 infectados com o novo coronavírus.
Entre os mortos, informou o NHS, está uma pessoa de 18 anos que, segundo a BBC, já sofria de um problema de saúde prévio. É até ao momento, a vítima mortal mais jovem do vírus no país.
As 48 mortes que ocorreram desde sábado incluem sete óbitos no País de Gales, três na Escócia e um na Irlanda do Norte.
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