Hora do conto: escritores lêem histórias às crianças nas redes sociais
“Não importa, se estamos em casa e longe das nossas livrarias preferidas”, diz a Bairro dos Livros, o que importa “é animar os bairristas que já não sabem o que fazer com a criançada”.
O desafio foi lançado pela cooperativa cultural Bairro dos Livros, os escritores aceitaram (“os escritores são generosos”, nota Maria Inês Castanheira, uma das responsáveis da cooperativa) e nasceu a Biblioteca Emocional: vídeos onde escritores e contadores de histórias lêem histórias e, no início, “explicam que estamos todos em casa, o porquê e que tem de ser”.
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O desafio foi lançado pela cooperativa cultural Bairro dos Livros, os escritores aceitaram (“os escritores são generosos”, nota Maria Inês Castanheira, uma das responsáveis da cooperativa) e nasceu a Biblioteca Emocional: vídeos onde escritores e contadores de histórias lêem histórias e, no início, “explicam que estamos todos em casa, o porquê e que tem de ser”.
“Sugerimos que ligue o computador a uma televisão ou aparelhagem, para que a vozes encham a sala, e espalhe as almofadas, as mantas e os peluches no chão que está na hora do conto!”, lê-se na página de Facebook do Bairro dos Livros) A escritora Raquel Patriarca abriu a Hora do Conto virtual com A História de uma História, no dia 16 de Março — entretanto, seguiram-se Rui Portulez (A Louca Corrida da Sopa), Joana M. Soares (A Menina que Chorava Mar (parte 1), com a ajuda da “filhota Rita”), e Adélia Carvalho (A Menina que Queria Desenhar o Mundo).
A iniciativa vai continuar, assim, ao ritmo de um conto por dia, e, por enquanto, o escritor Aurelino Costa é o senhor que se segue. “E temos mais histórias da Raquel Patriarca, da Adélia Carvalho e do Rui Portulez já alinhadas”, revela Maria Inês Castanheiro, que confessa que “a autorização das editoras vai ajudar muito”. “E quando se começar a estender a mais gente”, ressalvando que “isto só começou há três dias!”.
“O feedback que temos tido é que os miúdos adoram”, descreve. “Estão a viver o vídeo de uma forma especial porque sabem que outros meninos também estão a ver ao mesmo tempo. É uma maneira de nos sentirmos ligados e os pequeninos sentem isso.”