Coronavírus: LVMH produz gratuitamente álcool em gel em França

A colaboração com as autoridades francesas de saúde deverá manter-se pelo tempo necessário.

Fotogaleria

A LMVH, proprietária da Louis Vuitton, começou a produzir e a distribuir gratuitamente álcool em gel, em França. A iniciativa procura responder ao risco de falta de desinfectantes, em todo o país, para proteger a população da propagação do novo coronavírus.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

A LMVH, proprietária da Louis Vuitton, começou a produzir e a distribuir gratuitamente álcool em gel, em França. A iniciativa procura responder ao risco de falta de desinfectantes, em todo o país, para proteger a população da propagação do novo coronavírus.

Bernard Arnault, presidente da LMVH, instruiu a divisão de perfumes e cosmética do grupo a produzir o desinfectante. Desde a passada segunda-feira, 16 de Março, a fábrica La Ruche, em Chartres​ — onde habitualmente se fabricam os cosméticos da marca Guerlain — está a produzir.

O gel irá ser distribuído gratuitamente às autoridades francesas de saúde, destinando-se em especial aos hospitais públicos de Paris. Em França, a produção está em risco, assim a colaboração deverá manter-se durante o tempo necessário para “garantir que um maior número de pessoas possa continuar a tomar acções necessárias para se proteger da propagação do vírus”, explica a empresa em comunicado.

A divisão de cosméticos da LVMH inclui marcas como a Guerlain, a Marc Jacobs, a Givenchy, a Benefit, a Fenty Beauty e a Make Up Forever. 

As acções dos grandes grupos em apoio à pandemia covid-19 têm vindo a multiplicar-se. Em Itália, a Edizione, grupo que detém a marca de moda Benetton, disponibilizou três milhões de euros “para apoiar projectos urgentes e as necessidades de quatro hospitais” italianos.