Grupo Plateform fecha 150 restaurantes, incluindo Honorato, Vitaminas e Alma de Henrique Sá Pessoa
São cerca de dois mil trabalhadores. A medida, explica o grupo, foi tomada para segurança de todos.
São, no total, 150 restaurantes e perto de dois mil trabalhadores da Plateform que, desde a noite de segunda-feira fecharam as portas e foram para as suas casas, “por tempo indeterminado”, como medida de prevenção devido ao surto de covid-19. Estão incluídos desde restaurantes como o Alma (Lisboa), de Henrique Sá Pessoa, com duas estrelas Michelin, até à cadeia Vitaminas, presente nos centros comerciais.
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São, no total, 150 restaurantes e perto de dois mil trabalhadores da Plateform que, desde a noite de segunda-feira fecharam as portas e foram para as suas casas, “por tempo indeterminado”, como medida de prevenção devido ao surto de covid-19. Estão incluídos desde restaurantes como o Alma (Lisboa), de Henrique Sá Pessoa, com duas estrelas Michelin, até à cadeia Vitaminas, presente nos centros comerciais.
Pertencem também à Plateform (ex-Multifood) o recentemente inaugurado Honest Greens, com dois restaurantes em Lisboa, assim como as cadeias Honorato e as pizzarias Zero Zero. Ainda nos centros comerciais, o grupo tem os Wok to Walk, de massas orientais. Com assinatura de Sá Pessoa, para além do Alma, existem o Cais de Pedra e o Tapisco (Lisboa e Porto); com o chef Diogo Noronha, o Pesca, no Príncipe Real, em Lisboa. A estes somam-se a Sala de Corte, o Tavares, no Chiado, e os espaços Delidelux.
A decisão, tornada pública em comunicado na terça-feira à noite, “não foi fácil”, afirma o CEO do grupo, Rui Sanches. Foi ainda decidido que “por uma questão de equidade entre todos os trabalhadores”, para que uns não estejam mais expostos a riscos do que outros, não haverá qualquer serviço de entrega do domicílio.
“Precisámos de tempo para ponderar tudo o que estava em causa, a começar pelo bem-estar dos nossos quase dois mil colaboradores e de todos os compromissos que assumimos para com eles, fornecedores e parceiros, sem nunca imaginar uma crise desta magnitude”, declara Rui Sanches, sublinhando que a “única prioridade” é a segurança de todos”.