Estado de emergência não impede abastecimento de bens essenciais aos supermercados
Declaração de estado de emergência em Itália e em Espanha não tem impedido o normal abastecimento de bens às lojas.
A declaração de estado de emergência, que está em curso, vai garantir condições para manter a produção e o abastecimento das cadeias de distribuição de bens essenciais. A garantia é deixada pelo primeiro-ministro, António Costa, que declara que “tudo aquilo que são as cadeias de abastecimento fundamentais de bens essenciais têm de continuar a ser asseguradas”.
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A declaração de estado de emergência, que está em curso, vai garantir condições para manter a produção e o abastecimento das cadeias de distribuição de bens essenciais. A garantia é deixada pelo primeiro-ministro, António Costa, que declara que “tudo aquilo que são as cadeias de abastecimento fundamentais de bens essenciais têm de continuar a ser asseguradas”.
A garantia de abastecimento aos super e hipermercados, mesmo em estado de emergência, é igualmente assumida pela Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED), com o seu director-geral, Gonçalo Lobo Xavier, a dar os exemplos de Itália e Espanha, onde essa situação está em vigor, “sem isso prejudique o abastecimento às lojas”.
A situação verificada em Ovar, onde foi decretado o estado de calamidade pública, não é um bom exemplo, adianta o responsável, referindo-se ao facto de não ter sido salvaguardo, desde o início, a laboração de algumas unidades agro-industriais, nem a normal circulação do transporte de mercadorias.
“Com as medidas correctas, como acreditamos que serão tomadas pelo Governo, estamos relativamente tranquilos”, avança o director-geral da APED.
“Fundamental - lembra Gonçalo Lobo Xavier - é que os cidadãos façam compras com moderação e que não corram todos para as lojas logo de manhã, comportamentos que podem dificultar a imediata reposição de alguns produtos, sem que isso signifique ruptura na cadeia de distribuição”.
O responsável refere que a afluência às lojas continua elevada, o que acaba por gerar maiores tempos de espera para entrar nas superfícies, tendo em conta as limitações imposta por portaria.