Praga, Cairo, Madrid ou Najaf: as ruas de todo o mundo estão a ficar vazias
O surto de covid-19 está a levar o mundo a fechar-se em casa e nem os locais mais visitados, como a Sagrada Família ou o Museu do Prado, são excepção. As imagens mostram o antes e depois de ruas outrora movimentadas.
São cada vez mais as ruas que se despem de pessoas. De Teerão a Nova Iorque, Tóquio a Milão, Tiananmen ao Porto. O mundo está determinado a fechar-se em casa para lutar contra o surto de covid-19 — e estas imagens da Reuters comprovam-no.
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São cada vez mais as ruas que se despem de pessoas. De Teerão a Nova Iorque, Tóquio a Milão, Tiananmen ao Porto. O mundo está determinado a fechar-se em casa para lutar contra o surto de covid-19 — e estas imagens da Reuters comprovam-no.
Com 154 casos confirmados de infecção e onze mortes provocadas pelo novo coronavírus, os iraquianos saíram das ruas. O vizinho Irão é um dos países com mais casos, cerca de 16 mil, e mais de 900 mortes. Por isso, as fronteiras entre ambos começaram a ser fechadas e foi imposto um recolher obrigatório. Nas imagens vê-se como mercados e cafés foram encerrados.
Também Najaf, uma das cidades sagradas do islamismo xiita, ficou praticamente vazia, depois de as autoridades iraquianas terem banido todos os não-residentes.
Em Espanha, um dos países europeus com mais casos de covid-19, os principais espaços turísticos têm vindo a esvaziar. Em Barcelona, a Sagrada Família, que atrai cerca de 20 milhões de visitantes todos os anos, fechou as portas a turistas na sexta-feira, 13 de Março. E nem os mais curiosos se juntam em frente à famosa obra de Gaudí.
O mesmo acontece com o Museu do Prado, em Madrid, também encerrado devido ao surto que já contagiou mais de 11 mil pessoas em todo o país, provocando a morte a 510. A primeira foto foi captada a 3 de Agosto de 2017 e a segunda na quinta-feira, 12 de Março.
A Ponte Carlos, a mais antiga de Praga, também não tem recebido visitantes. Com 434 casos confirmados, o governo checo mandou encerrar a maior parte dos estabelecimentos comerciais, cafés e restaurantes, escolas, teatros, cinemas e museus para conter o surto. Foi também interditada a entrada de turistas e a saída de cidadãos.
No Egipto, os 196 casos confirmados esvaziaram as escolas.