Imagens da ponte do Inha motivam alerta, mas IP garante que não há risco
Fotografias começaram a circular nas redes sociais, indiciando que uma viga de suporte do tabuleiro podia estar degradada. Trata-se de uma situação “normal”.
As imagens foram partilhadas em alguns grupos de Facebook, gerando especial preocupação a todos aqueles que atravessam, com regularidade, a ponte sobre o Rio Inha, situada na divisão dos concelhos de Santa Maria da Feira e Gondomar. As fotografias retratam uma fenda numa das vigas de suporte do tabuleiro e não tardaram a suscitar algum alarmismo e apreensão. Contactada pelo PÚBLICO, a Infra-estruturas de Portugal (IP) fez questão de garantir que não há qualquer risco.
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As imagens foram partilhadas em alguns grupos de Facebook, gerando especial preocupação a todos aqueles que atravessam, com regularidade, a ponte sobre o Rio Inha, situada na divisão dos concelhos de Santa Maria da Feira e Gondomar. As fotografias retratam uma fenda numa das vigas de suporte do tabuleiro e não tardaram a suscitar algum alarmismo e apreensão. Contactada pelo PÚBLICO, a Infra-estruturas de Portugal (IP) fez questão de garantir que não há qualquer risco.
As imagens em questão “identificam uma junta de ligação de um pilarete”, assegura fonte da IP, especificando que esta é “uma situação normal existente desde a construção” e “não constitui qualquer risco para a segurança estrutural da ponte”.
Ao contrário do que é admitido nas publicações partilhadas na Internet, “não se trata de qualquer quebra de uma viga de suporte, nem existe qualquer risco para a segurança dos utilizadores”, acrescentou a mesma fonte.
A IP diz ter esta situação “devidamente identificada”, assegurando que “acompanha regularmente o estado de conservação desta estrutura, tal como acontece com as mais de 7.600 obras de arte (pontes, viadutos, túneis…) que integram a rede rodoferroviária nacional a seu cargo”.
A travessia em questão serve vários concelhos – nomeadamente Castelo de Paiva e Gaia, além de Santa Maria da Feira e Gondomar – e uma eventual ruptura obrigaria os utilizadores desta travessia a terem de percorrer grandes distâncias, nos percursos alternativos. “Teria de fazer mais 60 a 80 quilómetros para atravessar”, referiu um dos condutores ouvidos pelo PÚBLICO, reconhecendo, contudo, que “ainda há não muito tempo a ponte foi sujeita a uma vistoria”.