(…) a imaginação concebeu um paliativo astuto e subtil para o divórcio inevitável que existe entre a nossa realidade limitada e os nossos apetites desmedidos: a ficção. Graças a ela somos mais e somos outros, sem deixar de sermos o que somos. Nela nos dissolvemos e multiplicamos, vivendo muitas mais vidas do que a que temos e das que poderíamos viver se permanecêssemos confinados no real (…). A ficção enriquece a existência, completa-a, e transitoriamente, compensa-nos da nossa trágica condição: a de desejar e sonhar sempre mais do que aquilo que podemos alcançar. (1)
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(…) a imaginação concebeu um paliativo astuto e subtil para o divórcio inevitável que existe entre a nossa realidade limitada e os nossos apetites desmedidos: a ficção. Graças a ela somos mais e somos outros, sem deixar de sermos o que somos. Nela nos dissolvemos e multiplicamos, vivendo muitas mais vidas do que a que temos e das que poderíamos viver se permanecêssemos confinados no real (…). A ficção enriquece a existência, completa-a, e transitoriamente, compensa-nos da nossa trágica condição: a de desejar e sonhar sempre mais do que aquilo que podemos alcançar. (1)