Franceses votam em tempo de epidemia e Macron sabe que não terá um bom resultado

A primeira volta das eleições municipais decorre este domingo em França, em plena crise do novo coronavírus. Apesar da ameaça de uma grande abstenção e dos riscos de contágio, o Presidente não tentou adiá-las. O resultado ditará os termos da campanha das presidenciais de 2022.

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O Presidente Macron teve de decidir se mantinha as eleições ou se as adiava, num período de crise de saúde pública Ludovic Marin/REUTERS

Votar em tempo de epidemia é um desafio que os franceses enfrentam neste domingo, quando são chamados a eleger os presidentes de câmara e órgãos de gestão dos municípios – com a segunda volta marcada para para o próximo domingo, 22 de Março. Prevêem-se elevados níveis de abstenção, sobretudo das pessoas mais velhas, que é quem mais vota, normalmente, numas eleições em que se começa a desenhar o tabuleiro para as presidenciais de 2022. Emmanuel Macron e o seu partido estão em grande desvantagem.

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Votar em tempo de epidemia é um desafio que os franceses enfrentam neste domingo, quando são chamados a eleger os presidentes de câmara e órgãos de gestão dos municípios – com a segunda volta marcada para para o próximo domingo, 22 de Março. Prevêem-se elevados níveis de abstenção, sobretudo das pessoas mais velhas, que é quem mais vota, normalmente, numas eleições em que se começa a desenhar o tabuleiro para as presidenciais de 2022. Emmanuel Macron e o seu partido estão em grande desvantagem.