Coronavírus: Costa Cruzeiros suspende “voluntariamente” todas as viagens
Os tempos exigem “acções sem precedentes”. A empresa italiana decidiu “suspender voluntariamente os cruzeiros nos seus navios para proteger a saúde e a segurança dos passageiros, tripulação e destinos”.
A Costa, uma das grandes empresas de cruzeiros da Europa, com base em Itália, anunciou que vai “suspender voluntariamente as operações globais dos seus navios”, o que terá “impacto nas viagens até ao dia 3 de Abril”.
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A Costa, uma das grandes empresas de cruzeiros da Europa, com base em Itália, anunciou que vai “suspender voluntariamente as operações globais dos seus navios”, o que terá “impacto nas viagens até ao dia 3 de Abril”.
Segundo comunicado da empresa, “a decisão foi tomada quando a disseminação global da covid-19, recentemente declarada pandemia pela Organização Mundial da Saúde, exige medidas extraordinárias e a contribuição resoluta de todas as partes interessadas para parar o surto”.
“Como líder do sector, sentimos que é da nossa responsabilidade estarmos prontos para fazer escolhas difíceis quando os tempos o exigem”, diz Neil Palomba, Presidente da Costa Cruzeiros, citado no documento.
“Na Costa, sempre considerámos como uma prioridade a saúde e a segurança dos nossos passageiros e tripulantes”, sublinham. “Agora que estas circunstâncias sem precedentes exigem acções sem precedentes para garantir que as pessoas em todo o mundo permaneçam saudáveis, estamos prontos para desempenhar o nosso papel”.
Os cruzeiros que se encontram actualmente no mar vão “terminar a sua viagem para permitir que os hóspedes desembarquem e regressem a casa”. A Costa está a “informar ainda os agentes de viagens e os clientes que gostariam de embarcar num dos navios da Costa, e que serão reembolsados na totalidade”.
Em Portugal, a empresa apresenta-se como Costa Cruzeiros. Outras empresas estão a tomar a mesma decisão, caso da Princess Cruises.
Ao longo das últimas semanas, vários cruzeiros ficaram de quarentena, contando-se infectados, mortos e portos a recusarem receber os navios. Os EUA aconselharam os seus cidadãos a não fazer cruzeiros e o Governo português, a exemplo de muitos países, anunciou quinta-feira que não seria permitido o desembarque de passageiros não residentes.