Textos que nos encontram

Foto
Christian Boltanski André Rodrigues/arquivo

Há um prazer que a Internet ainda oferece. O de encontrar um texto que acode às circunstâncias da vida. Por exemplo: The ways of dog to Mann, Various responses to canine companions. Publicado em Fevereiro no Times Literary Supplement, é uma longa e fluída resenha de três livros sobre cães, escrita com sensatez e erudição. David E. Cooper, o autor, recusa atribuir capacidades ou atributos humanos aos canídeos, mas exalta a rapidez com que os animais respondem ao mundo, a sua espontaneidade, a sua alegria e a nossa alegria neles. Nunca deixando de sublinhar a mistério da sua condição, cita Thomas Mann, Milan Kundera e, em especial, Rainer Maria Rilke, poeta fascinado pelos olhares dos animais, seres que, escreveu em Elegias de Duíno (1923), nos trespassam com um olhar sereno que tudo parece ver.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Há um prazer que a Internet ainda oferece. O de encontrar um texto que acode às circunstâncias da vida. Por exemplo: The ways of dog to Mann, Various responses to canine companions. Publicado em Fevereiro no Times Literary Supplement, é uma longa e fluída resenha de três livros sobre cães, escrita com sensatez e erudição. David E. Cooper, o autor, recusa atribuir capacidades ou atributos humanos aos canídeos, mas exalta a rapidez com que os animais respondem ao mundo, a sua espontaneidade, a sua alegria e a nossa alegria neles. Nunca deixando de sublinhar a mistério da sua condição, cita Thomas Mann, Milan Kundera e, em especial, Rainer Maria Rilke, poeta fascinado pelos olhares dos animais, seres que, escreveu em Elegias de Duíno (1923), nos trespassam com um olhar sereno que tudo parece ver.