Coronavírus: há 14 militares em período de quarentena

Nenhum deu positivo nos testes e não há casos dos intregrados nos contingentes das Forças Nacionais Destacadas.

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João Gomes Cravinho garantiu monitorização diária das Forças Armadas Nuno Ferreira Santos

Catorze militares estão em período de quarentena devido ao surto epidemiológico do coronavírus, revelou na tarde desta terça-feira, no Parlamento, o ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho

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Catorze militares estão em período de quarentena devido ao surto epidemiológico do coronavírus, revelou na tarde desta terça-feira, no Parlamento, o ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho

“Nenhum dos que está de quarentena deu positivo nos testes”, precisou o titular da pasta perante os deputados da comissão parlamentar de Defesa Nacional.

“O que se está a passar no ambiente das Forças Armadas é a monitorização diária da situação, o mesmo acontece no Estado-Maior General das Forças Armadas, nos três ramos e no Ministério da Defesa”, explicou Gomes Cravinho aos deputados.

A uma pergunta da parlamentar Ana Miguel Santos, do PSD, concretizou que os militares e o pessoal civil do Ministério da Defesa seguem as directivas comunicadas pela Direcção-Geral da Saúde.

Pelo que, dada a presente situação do surto de covid-19, o ministro decidiu adiar os dias de Defesa Nacional previstos, envolvendo 6700 jovens. O adiamento, nesta primeira fase, é de dez dias.

João Gomes Cravinho anunciou que, até ao momento, não há casos de coronavírus nas Forças Nacionais Destacadas em vários cenários, obedecendo aos compromissos internacionais do Estado, e revelou que no Hospital das Forças Armadas do Porto estarão concluídas esta semana a reabilitação de salas, num total de 17 camas. Estando, igualmente, previstas áreas complementares de internamento em tendas de campanha. Por outro lado, anunciou que o Exército já contabilizou nas suas unidades de saúde, até 58 camas para o internamento de civis que estejam infectados. 

Sobre a missão dos militares portugueses presentes no Iraque, e que esteve em reapreciação após o assassinato no início de Janeiro pelos Estados Unidos do general iraniano Qassem Soleimani, comandante da Força al-Quds, Gomes Cravinho revelou que retomaram a missão.

“Retomaram a missão de formação do curso do Estado-Maior, já fizeram um para a Polícia do Iraque e outro começa no dia 15 de Março”, calendarizou. “Estão numa base militar que não é considerada difícil”, destacou.