Depois do crash, bolsas europeias arrancam mais estáveis
Bolsa de Lisboa registou, na primeira hora da sessão desta terça-feira, um ganho superior a 3,5%, recuperando parte das fortes perdas do dia anterior
As bolsas europeias registaram, na primeira hora de negociação, uma recuperação de pequena parte das perdas sofridas durante as últimas sessões, com o principal índice da bolsa de Lisboa a garantir uma valorização de mais de 3,5%.
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As bolsas europeias registaram, na primeira hora de negociação, uma recuperação de pequena parte das perdas sofridas durante as últimas sessões, com o principal índice da bolsa de Lisboa a garantir uma valorização de mais de 3,5%.
Depois das perdas acentuadas da semana passada e do dia extremamente negativo vivido esta segunda-feira, permaneciam os receios que a sessão desta terça-feira continuasse a ser marcada pelo impacto negativo do novo coronavírus na economia mundial. Mas, para já, na Ásia e na Europa, aquilo a que se assiste é, pelo menos, a uma estabilização dos mercados.
Na China e no Japão, onde as sessões das bolsas já vão a meio, registam-se ganhos de 1,82% e de 1,28%, respectivamente.
E na Europa, as bolsas que esta segunda-feira tinham registado um dos piores dias de sempre, conseguiram na primeira hora recuperar parte do valor perdido. Em Lisboa, o índice PSI-20 apresentava às 9h15 desta terça-feira uma apreciação de 3,74% face ao fecho do dia anterior. Na segunda-feira, a perda tinha sido de 8,6%.
O cenário é semelhante nas outras capitais europeias. Em Milão, depois da perda de 11,17%, a bolsa recupera 3,06%. Em Frankfurt, Londres e Paris, às perdas de 7,94%, 7,69% e 8,39%, respectivamente, estão a seguir-se ganhos de 2,91%, 3,04% e 3,2%.
Entre perdas e recuperações, o que é certo é que o ambiente nos mercados continua a ser de grande volatilidade, com as atenções concentradas nas notícias da evolução da epidemia do novo coronavírus, especialmente na Europa e nos Estados Unidos. O anúncio de medidas de estímulo económico por parte dos governos, eventuais decisões a tomar por parte dos bancos centrais (o BCE reúne-se esta quinta-feira) e a evolução do preço do petróleo (que afecta as acções das empresas petrolíferas) podem também influenciar a evolução das cotações.