Coronavírus: RTP, SIC e TVI sem público em estúdio, teatros e museus fechados, festivais e concertos adiados
De um dia para o outro, autarquias e instituições culturais do país tiveram de repensar a agenda das próximas semanas. Para já, o grosso dos cancelamentos e adiamentos está afectar apenas os eventos programados até ao início de Abril. Lá fora, vários artistas suspenderam as suas digressões internacionais.
As recomendações de segunda-feira da Direcção-Geral de Saúde (DGS) sobre espectáculos e eventos culturais em Portugal estão a ter um efeito dominó: as Câmaras de Lisboa e do Porto vão encerrar os teatros e museus municipais, o festival Talkfest foi adiado para Outubro, Tony Carreira adiou o seu concerto de sábado na Altice Arena e a Gulbenkian suspendeu os próximos concertos da temporada Gulbenkian Música. A Festa do Cinema Italiano e a Monstra adiaram as edições que arrancariam a 1 de Abril e a 18 de Março, respectivamente. Vários festivais e eventos estão a avaliar o seu futuro, como é o caso do Tremor, nos Açores. Os programas diurnos da RTP, SIC e TVI deixarão de ter público em estúdio. A Direcção-Geral do Património Cultural (DGPC) decidirá após a reunião do Conselho Nacional de Saúde Pública, na quarta-feira, o que sucederá nos monumentos, palácios e museus nacionais; dessa reunião deverão sair também orientações para os teatros tutelados pelo Ministério da Cultura.
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As recomendações de segunda-feira da Direcção-Geral de Saúde (DGS) sobre espectáculos e eventos culturais em Portugal estão a ter um efeito dominó: as Câmaras de Lisboa e do Porto vão encerrar os teatros e museus municipais, o festival Talkfest foi adiado para Outubro, Tony Carreira adiou o seu concerto de sábado na Altice Arena e a Gulbenkian suspendeu os próximos concertos da temporada Gulbenkian Música. A Festa do Cinema Italiano e a Monstra adiaram as edições que arrancariam a 1 de Abril e a 18 de Março, respectivamente. Vários festivais e eventos estão a avaliar o seu futuro, como é o caso do Tremor, nos Açores. Os programas diurnos da RTP, SIC e TVI deixarão de ter público em estúdio. A Direcção-Geral do Património Cultural (DGPC) decidirá após a reunião do Conselho Nacional de Saúde Pública, na quarta-feira, o que sucederá nos monumentos, palácios e museus nacionais; dessa reunião deverão sair também orientações para os teatros tutelados pelo Ministério da Cultura.
Uma das primeiras baixas anunciadas esta terça-feira afectou o concerto de regresso de Tony Carreira, cujo adiamento foi anunciado pelo cantor nas redes sociais. Ainda de manhã, também a Câmara do Porto veio informar que ficavam suspensos “todos os eventos promovidos pelo município, abertos ou contendo públicos externos ao universo municipal, o que inclui espectáculos em equipamentos municipais como o Teatro Municipal ou a Galeria Municipal”. Os museus e as bibliotecas municipais vão também encerrar.
Horas depois, também a Câmara de Lisboa decretou o encerramento dos seus museus, galerias, teatros e bibliotecas, assim como o fecho do Padrão dos Descobrimentos e do Cinema São Jorge. “Estas medidas”, precisou a autarquia em comunicado, “estão sujeitas a avaliação permanente, definindo-se para já a sua vigência a partir de [quarta-feira] dia 11 de Março, e até ao próximo dia 3 de Abril”.
Já os monumentos e parques geridos pela Parques de Sintra – Monte da Lua vão manter-se abertos, mas eventos culturais como o ciclo Serões Musicais (concertos às sextas e sábados de Março) e a Celebração do Dia da Música Antiga (dia 21) não se realizarão.
Os canais RTP, SIC e TVI anunciaram também que os seus programas diurnos deixarão de ter público em estúdio já a partir de quarta-feira, dia 11. São abrangidos Praça da Alegria e A Nossa Tarde (RTP1), O Programa da Cristina e Júlia (SIC) e Você na TV e A Tarde é Sua (TVI).
Já à noite, o festival MIL –Lisbon International Music Network, que deveria realizar-se entre os próximos dias 25 e 27, veio também oficializar que não realizará a sua edição de 2020. “Na sequência das directrizes estabelecidas pela Direcção-Geral de Saúde no plano nacional de contingência para o coronavírus, é com grande tristeza que informamos que a quarta edição do MIL será cancelada. Não temos palavras para agradecer a todos os artistas, salas de espectáculo e parceiros institucionais, internacionais, media e de produção que trabalharam connosco de forma incansável para fazer desta uma edição memorável”, lê-se no comunicado distribuído pela organização.
A Festa do Cinema Italiano, que decorreria entre 1 e 8 de Abril, anunciou pela tarde, em comunicado, que “não irá realizar a sua 13.ª edição”, que decorreria entre Lisboa, Porto, Almada, Cascais, Setúbal, Penafiel, Alverca do Ribatejo, Coimbra, Viseu, Beja, Tomar, Évora, Caldas da Rainha e Loulé. A festa está “adiada para uma data a anunciar em breve”. O Festival de Animação de Lisboa — Monstra (18 a 29 de Março em várias salas de Lisboa), por sua vez, foi adiado “e provavelmente vai ser realizado noutros moldes”, disse à agência Lusa fonte da organização.
Adiada para Outubro ficou também a ópera A Valquíria, de Richard Wagner, uma co-produção do Centro Cultural de Belém (CCB)e do Teatro Nacional de São Carlos. Com estreia marcada para quinta-feira e outra récita no domingo, o espectáculo fica agora agendado para os dias 22 e 25 de Outubro. A récita que teria lugar no Coliseu do Porto no próximo dia 21 foi também adiada para data a anunciar oportunamente. O CCB não alterou até ao momento mais nenhum espectáculo da sua programação, mas poderá fazê-lo após a reunião do Conselho Nacional de Saúde Pública.
Também o Teatro Nacional São João, no Porto, cancelou as duas apresentações do espectáculo The Scarlett Letter, da espanhola Angélica Liddell, que estavam previstas para quinta e sexta-feira, dias 13 e 14. “Esta decisão decorre da situação de saúde pública que se vive presencialmente em Itália, de onde provinham alguns elementos da equipa artística, e que criou constrangimentos ao nível dos transportes aéreos em várias regiões do país”, anunciou a instituição em comunicado. Os espectadores com bilhetes para o espectáculo poderão pedir o reembolso dos ingressos ou trocá-los por bilhetes para outro evento da programação do teatro.
Ainda no Porto, a Livraria Lello decidiu esta terça-feira adiar, “como medida preventiva”, a inauguração da exposição O Triângulo de Camilo, cuja peça central é o manuscrito da novela Amor de Perdição. Prevista para 16 de Março, de modo a coincidir com a data de nascimento de Camilo Castelo Branco, a exposição abrirá afinal “assim que estejam reunidas as condições”, em data ainda por determinar.
A Universidade de Évora cancelou até dia 30 as visitas turísticas ao Colégio do Espírito Santo e ao Centro Interactivo de Arqueologia e o Festival Internacional de Cinema e Literatura de Olhão, que incluía uma retrospectiva do trabalho de Albert Serra, foi adiado para data a anunciar. O Festival Regards Croisés Portugal, que arrancaria em Vila Nova de Gaia já dia 13 e se prolongaria até dia 15 no Auditório Municipal de Gaia e no Armazém 22, foi adiado para datas a anunciar em breve.
Também o Talkfest, fórum internacional de festivais de música que teria lugar no ISCTE, em Lisboa, anunciou esta terça-feira o seu adiamento para Outubro. Com início marcado para 11 de Março, estendendo-se até dia 14, decorrerá agora de 15 a 17 desse mês. O director, Ricardo Bramão, justifica o adiamento com o “alarme social” motivado pelo covid-19, que se sentia também “entre a equipa” do festival. O Talkfest preparava-se para receber vários conferencistas e agentes do meio vindos de diferentes países, alguns deles, como França e Espanha, entre os “mais afectados” pelo vírus.
Apesar de não se terem registado “cancelamentos de oradores ou de empresas associadas ao evento”, Ricardo Bramão afirma que “nesta fase” a organização sentiu “que não faria sentido o evento decorrer”: “Depois de nove meses de trabalho, é uma decisão que nos custa, mas não queremos pôr ninguém em risco”, justifica, apontando, porém, a falta de “um guia de boas práticas” por parte das autoridades portuguesas. “Não temos a informação toda do nosso lado. Porquê [a recomendação para cancelar eventos que reúnam] cinco mil pessoas em espaço aberto? Porquê mil em recinto fechado? Nós decidimos adiar o evento por nossa conta e risco, ninguém nos mandou fazê-lo. Não sabemos quais são as normas”, afirma. “Racionalmente, fizemos o que achámos mais indicado, porque sentimos que os próximos dias seriam terríveis. Em Outubro, certamente que se fará [o Talkfest] com maior entusiasmo.”
Entretanto, o grupo Porto Editora suspendeu as actividades públicas até ao final deste mês, incluindo “dezenas de visitas de escritores a escolas”, indica a Lusa, as provas distritais da segunda fase do Campeonato Nacional de Literacia 3Di, assim como as visitas de escolas à Unidade Gráfica da Maia. A Música Portuguesa a Gostar Dela Própria adiou também o seu piquenique musical de dia 21 em Serpins. O Monção município suspendeu entretanto as actividades culturais relacionadas com autarquia, como a programação do Cine Teatro João Verde, já a partir de dia 11. Também o Cineclube do Porto cancelou toda a programação deste mês. A Casa das Artes de Famalicão fez o mesmo e reembolsará os espectadores que tenham bilhetes para Março.
Museus e monumentos aguardam directivas
Está em aberto o que sucederá com o funcionamento dos museus e monumentos nacionais, com fonte oficial da DGPC a indicar ao PÚBLICO que se aguarda “uma decisão da direcção”. Entretanto, a DGPC deu sim instruções para que os organismos que tutela suspendam as actividades como seminários ou eventos paralelos nas suas instalações, o que abrangeu já a Casa-Museu Dr. Anastácio Gonçalves, o Museu Nacional dos Coches, o Museu Nacional de Arte Antiga ou o Mosteiro dos Jerónimos, todos em Lisboa, e ainda o Museu Nacional Grão Vasco, em Viseu, ou o Convento de Cristo, em Tomar, detalha a agência Lusa.
Até decisão do director-geral do Património Cultural e da tutela, os museus e monumentos nacionais mantêm-se abertos ao público. A DGPC distribuiu recentemente pelos organismos sob a sua tutela um plano de contingência que visa gerir os riscos de infecção e do qual constam recomendações de higiene, definições de áreas de isolamento e em que se admite a possibilidade de “abrandar ou mesmo parar por um período a definir” o trabalho dos seus colaboradores.
No caso de encontros iminentes, como é o do festival de valorização da música contemporânea MIL (25 a 27 de Março), o seu director, Gonçalo Riscado, disse na manhã desta terça-feira ao PÚBLICO que embora o festival não tenha concertos ou conferências que por si só reúnam mil pessoas, no seu conjunto recebe um grande número de participantes — “temos uma forte componente de artistas de vários países”, disse, aguardando esclarecimentos da DGS e de parceiros como a Direcção-Geral das Artes e a Câmara de Lisboa.
Já o Hard Club, sala de concertos portuense onde foi confirmada a presença na sexta-feira de uma pessoa que sofre de covid-19 e colocou em quarentena os funcionários que com ela terão contactado, vai manter a sua programação até indicação em contrário ou acção de promotores e bandas. A Casa da Música vai também manter a sua programação no Porto e as visitas guiadas ao edifício.
O PÚBLICO contactou promotoras de espectáculos, organizadores de festivais, reguladores e institutos responsáveis pelos vários subsectores da Cultura sobre o impacto da recomendação que, na segunda-feira à noite, indicou que os eventos em espaços abertos com mais de cinco mil pessoas e de eventos à porta fechada com mais de mil pessoas sejam suspensos.
Já em vigor estava a suspensão de eventos que reúnam mais de 150 pessoas nos concelhos onde há clusters identificados de covid-19, como Felgueiras e Lousada. A maior parte dos responsáveis está a analisar a situação e alguns indicam aguardar esclarecimentos da DGS. É o que acontece, por exemplo, com o festival I-D No Limits que se realiza entre 3 e 4 de Abril, no Centro de Congressos do Estoril. Salas de espectáculos como o Coliseu dos Recreios, o Tivoli, o Capitólio ou o Centro Cultural de Belém, em Lisboa, também se encontram na expectativa, ainda não tendo decidido o que fazer, entre cancelar, adiar ou realizar os espectáculos para ali previstos.
Luís Banzeres, da organização do Festival Tremor, nos Açores, que se encontra esgotado e que se realiza entre 31 de Março e 4 de Abril, na Ilha de São Miguel, disse esta terça-feira ao PÚBLICO que a organização tem até agora cumprido todas “as directivas da DGS”. Esta terça-feira, foi enviada uma carta a esta entidade e ao Governo mostrando “preocupação com a situação e solicitando uma directiva sobre o que fazer em relação ao festival, dado que todos os procedimentos têm sido cumpridos”. “Se nos disserem que temos de cancelar é o que faremos”, garante Luís Banzeres, acrescentando que outros organizadores de espectáculos estarão a proceder de forma semelhante. Há “um ambiente de preocupação” na ilha de São Miguel, admite: “É algo que se sente nas ruas.”
A sétima edição do FITA – Festival Internacional de Teatro do Alentejo, que reúne 14 municípios do Alentejo, deverá começar na próxima quinta-feira 12. Da programação do FITA 2020 constam 19 companhias artísticas provenientes de 11 países — nomeadamente Espanha, Argentina, Brasil, Costa Rica, Cuba, México, Colômbia, Moçambique, Uruguai e Chile, além de companhias nacionais. Contactado pelo PÚBLICO, o seu director artístico, António Marques Revez, diz que a organização não irá cancelar espectáculos mas “os municípios parceiros irão avaliar caso a caso. Foi o que aconteceu com Almodôvar: pela sua proximidade a Portimão, onde se verificaram casos de infecção por covid-19, suspenderam a participação”.
O PÚBLICO aguarda também respostas da DGS sobre que tipos de recintos de espectáculos estão abrangidos, como se aplicarão regras específicas para cinemas ou teatros, e sobre a margem que os organizadores têm para seguir ou não estas recomendações, bem como a que entidades caberá a fiscalização do seu cumprimento. A DGS criou uma linha de contacto para que os responsáveis pelos eventos possam pedir esclarecimentos. A Nos, a maior exibidora portuguesa, disse à Lusa que os seus cinemas continuam “a funcionar dentro da normalidade estando a ser, naturalmente, acauteladas todas as medidas de higiene e segurança”.
Sendo que as medidas agora anunciadas vigoram até 3 de Abril, estão em causa eventos pré-agendados como os vários concertos em salas pelo país com capacidade igual ou superior a mil pessoas, como é o caso dos Anathema, já dia 11 no Capitólio, em Lisboa, ou dos Toy Dolls, dias 20 e 21 no Hard Club, no Porto, ou de Ana Carolina no Pavilhão Multiusos de Guimarães a 2 e 3 de Abril, entre muitos outros. Entretanto, os concertos dos Cock Robin previstos para sexta-feira e sábado, em Lisboa e no Porto, respectivamente, foram adiados para Outubro, como forma de prevenção do novo Coronavírus (Covid-19), divulgou a promotora. A banda actuará no Coliseu dos Recreios, em Lisboa, a 30 de Outubro, e um dia depois no Coliseu do Porto.
Digressões de Madonna, Pearl Jam e Neil Young afectadas
Enquanto os promotores e salas portuguesas avaliam as recomendações de segunda-feira da Direcção-Geral de Saúde sobre espectáculos e eventos culturais para tentar conter a progressão do surto de coronavírus, internacionalmente os cancelamentos continuam a suceder-se. A digressão de Madonna foi encurtada, os Pearl Jam adiaram a sua digressão da América do Norte, Neil Young suspendeu a organização de uma tour e Miley Cyrus cancelou um concerto na Austrália. Entretanto, aguarda-se a confirmação de que um dos maiores e mais mediáticos festivais do mundo, Coachella, será adiado.
Na Europa, a digressão Madame X de Madonna perdeu os seus dois últimos concertos, agendados para Paris — um deles para a noite desta terça-feira e o outro para dia 11. “Na sequência da notificação oficial do Gabinete de Polícia desta manhã proibindo todos os eventos com mais de mil pessoa, a Live Nation lamenta anunciar que os dois últimos concertos da tour Madame X já reagendados para 10 e 11 de Março terão forçosamente de ser cancelados”, diz a promotora dos concertos da rainha da pop em comunicado. Tal como tem sido hábito nestas circunstâncias, as empresas disponibilizam o reembolso do preço dos bilhetes aos seus clientes. Em França há mais de 1200 casos e 19 mortes devido ao coronavírus.
Nos EUA, a banda rock Pearl Jam anunciou na madrugada desta terça-feira que vai adiar a primeira parte da sua digressão dedicada à promoção do novo álbum Gigaton, a editar a 27 de Março. “Infelizmente, juntar pessoas em grandes números é uma enorme parte do que fazemos como banda, e a digressão que estamos a preparar afincadamente há meses está agora em perigo”, indica o comunicado da banda criada na década de 1990. “A primeira parte da digressão PJ/Gigaton vai ter de ser adiada e os concertos serão reagendados para uma data mais tarde”, explicam, aproveitando a ocasião para reconhecer os fãs que viajam mundo fora para os acompanhar e lamentar a falta de “mensagens claras do Departamento de Saúde dos EUA”, o que os leva a crer que a crise sanitária levará tempo a ser ultrapassada.
A digressão pela América do Norte começaria dia 18 em Toronto, no Canadá, e findaria em Oakland a 19 de Abril. A banda não menciona a etapa europeia da digressão (que não passa por Portugal), que começa a 23 de Junho na Alemanha e passa por Itália e França, por exemplo, onde há já restrições semelhantes às recomendadas para Portugal sobre eventos com mais de mil pessoas em recintos fechados. Os EUA contam com mais de 700 casos e 22 mortes pelo novo vírus. Neil Young estava prestes a anunciar uma digressão com os Crazy Horse mas considera a ideia “questionável” e manifestou-se atento às circunstâncias.
Também a estrela pop Miley Cyrus está fora do seu compromisso de encabeçar um concerto de beneficência na Austrália já na sexta-feira dia 13. “Estou tão desiludida por não poder estar aí, mas tenho de fazer o que é correcto para proteger a saúde e segurança da minha banda e equipa”, disse, prometendo regressar em breve ao país. Todos estes nomes juntam-se aos dos Queen, BTS, Green Day ou Mariah Carey que já adiaram actuações nos últimos dias, todos mais focados em concertos fora dos EUA, e sobretudo na Ásia.
O Festival South by Southwest cancelou a sua edição 2020, que arrancaria já este mês, e há a expectativa de que Coachella anuncie nas próximas horas que a sua muito aguardada edição deste ano, contando com o regresso dos Rage Against the Machine, já não deve arrancar em Abril para receber as habituais enchentes de 250 mil pessoas, mas sim ser adiado, escrevem as revistas Variety e Billboard, para Outubro.
No Reino Unido ou Portugal não há notícia de cancelamento dos grandes festivais de Verão, que só arrancam em Junho com o Primavera Sound, no Porto, e Rock in Rio, em Lisboa. Com Isabel Salema, Mário Lopes e Vítor Belanciano
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