Noventa alunos em quarentena nas residências da Universidade do Minho
A universidade está também a recomendar o regresso temporário a casa aos estudantes que se encontram nas duas residências e que tenham possibilidade de o fazer.
Cerca de 90 estudantes da Universidade do Minho (UMinho) estão em quarentena profiláctica voluntária nas residências da academia em Braga, por terem estado em contacto com um aluno infectado com o novo corona vírus, anunciou esta segunda-feira o reitor.
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Cerca de 90 estudantes da Universidade do Minho (UMinho) estão em quarentena profiláctica voluntária nas residências da academia em Braga, por terem estado em contacto com um aluno infectado com o novo corona vírus, anunciou esta segunda-feira o reitor.
Em declarações aos jornalistas, Rui Vieira de Castro disse que aquela quarentena foi recomendada aos estudantes que se encontram instalados na residência Carlos Lloyd e nos blocos B e D da residência de Santa Tecla. “Não fechámos as residências, mas aconselhamos a quarentena profiláctica, ficando os alunos confinados aos seus quartos e com uma redução muito severa de contactos”, referiu.
Paralelamente, a universidade está também a recomendar o regresso temporário a casa aos estudantes que se encontram nas duas residências e que tenham possibilidade de o fazer. Também nestes casos, é recomendado um período de quarentena, a cumprir em casa.
No total, segundo Rui Vieira de Castro, são cerca de 180 os estudantes que terão frequentado os mesmos espaços do aluno infectado e que estão a ser acompanhados e monitorizados pelas autoridades de saúde.
A Universidade do Minho decidiu também o encerramento dos três complexos pedagógicos do campus de Gualtar, para higienização, e o cancelamento do atendimento presencial aos utentes, ao mesmo tempo que deu já início do teletrabalho. Rui Vieira de Castro adiantou que haverá também o recurso ao ensino à distância, para garantir que não haverá “prejuízos irreversíveis” para o desenvolvimento normal do ano lectivo.
“Estamos a trabalhar activamente para cortar cadeias de transmissão [do vírus], mantendo a actividade dentro do que é razoável e tendo sempre como pano de fundo as orientações da Direcção-Geral da Saúde”, sublinhou.
O campus de Azurém, em Guimarães, “de momento” manter-se-á em funcionamento, por ainda não haver razões que justifiquem o encerramento, mas a situação pode ser alterada a todo o momento. A licenciatura em Música, que funciona no edifício dos Congregados, foi suspensa.
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