PSP, GNR e guarda prisional não proíbem tatuagens racistas de forma explícita

GNR e PSP proíbem tatuagens visíveis mas nada referem sobre as que ficam debaixo das fardas. Guarda prisional não tem qualquer regra expressa sobre estes adornos. Exército e a Polícia Marítima têm directivas a proibir qualquer conteúdo racista ou extremista. Exército vai mais longe e define o que considera partidário, extremista, sexista e racista. Numa clínica em Lisboa há quem tenha removido tatuagens em corpos de agentes com a cruz suástica ou a palavra Hitler.

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Nenhuma das entidades forneceu dados sobre o número de agentes que foram sancionados por exibir tatuagens Nelson Garrido

São regras diferentes para forças de segurança diferentes. As tatuagens de índole racista, sexista e extremistas são liminarmente proibidas pelo Estado-Maior do Exército e pela Polícia Marítima. Já a Polícia de Segurança Pública (PSP) e a Guarda Nacional Republicana (GNR) não têm referido em nenhum regulamento ou directiva a proibição explícita deste tipo de de tatuagens.

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São regras diferentes para forças de segurança diferentes. As tatuagens de índole racista, sexista e extremistas são liminarmente proibidas pelo Estado-Maior do Exército e pela Polícia Marítima. Já a Polícia de Segurança Pública (PSP) e a Guarda Nacional Republicana (GNR) não têm referido em nenhum regulamento ou directiva a proibição explícita deste tipo de de tatuagens.