Compromisso sem casamento e intimidade sem sexo

Os jovens acreditam no amor? O que entendem por compromisso? E intimidade? Há jovens que continuam a sonhar com o altar e outros que vivem o amor sem guiões. As relações não se tornaram mais “liberais”, mas são “trabalhadas à mão”. Nenhum amor é igual a outro — e nunca houve tanta abertura para falar sobre isso.

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José Dias, 23 anos Nuno Ferreira Santos

No século XVI Luís Vaz de Camões escrevia: [O amor] nasce não sei onde, vem não sei como e dói não sei porquê.” Será o amor “urgente”, como dizia Eugénio Andrade, um “mal do coração”, como criticava Mário de Sá Carneiro, ou tão inútil quão “lançar flores ao vento”, como poetizava Sophia de Mello Breyner? “Estamos desde a Antiguidade a tentar encontrar definições, mas o amor continua a ser este grande não sei quê, pode ser muitas coisas, e cada pessoa guarda a sua própria definição”, diz José Dias, 23 anos.

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No século XVI Luís Vaz de Camões escrevia: [O amor] nasce não sei onde, vem não sei como e dói não sei porquê.” Será o amor “urgente”, como dizia Eugénio Andrade, um “mal do coração”, como criticava Mário de Sá Carneiro, ou tão inútil quão “lançar flores ao vento”, como poetizava Sophia de Mello Breyner? “Estamos desde a Antiguidade a tentar encontrar definições, mas o amor continua a ser este grande não sei quê, pode ser muitas coisas, e cada pessoa guarda a sua própria definição”, diz José Dias, 23 anos.