A Pixar em Hogwarts

Divertido e muito simpático mas pouco inspirado, o novo título da Pixar é um filme menor na produção do estúdio.

Foto
Como sempre na Pixar, a animação é de primeira água mas tudo se passa dentro de um quadro previsível

Ao que parece, a transição da Pixar para a “segunda geração” de realizadores não está a correr tão bem como parecia — como se, sem a presença dos “veteranos” fundadores como John Lasseter, Pete Docter ou Andrew Stanton, os “putos novos” não fossem capazes de igualar o nível. Claro que é uma generalização — coisa que dá muito jeito, é verdade — mas, no caso de ‘Bora Lá, tem a sua razão de ser: é a segunda longa de um dos animadores do estúdio, Dan Scanlon, depois da esquecível sequela Monstros: a Universidade, e é uma aventura muito simpática mas bastante derivativa, que remete para os filmes de Harry Potter, para O Senhor dos Anéis e para os jogos de tabuleiro como Masmorras & Dragões. Aliás, essa é a premissa do universo em que tudo se passa: como se o mundo mágico de Masmorras & Dragões se tivesse “civilizado” como o mundo moderno, com centauros, elfos e dragões a viverem em cidades e a esquecerem a magia. Neste universo (perigosamente recordando os de Carros ou Monstros & Cª), Scanlon conta a história de dois irmãos que perderam o pai muito novos e que descobrem que não só a magia existe como lhes permitirá reencontrar, nem que por um breve instante, a figura tutelar que nunca tiveram.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Ao que parece, a transição da Pixar para a “segunda geração” de realizadores não está a correr tão bem como parecia — como se, sem a presença dos “veteranos” fundadores como John Lasseter, Pete Docter ou Andrew Stanton, os “putos novos” não fossem capazes de igualar o nível. Claro que é uma generalização — coisa que dá muito jeito, é verdade — mas, no caso de ‘Bora Lá, tem a sua razão de ser: é a segunda longa de um dos animadores do estúdio, Dan Scanlon, depois da esquecível sequela Monstros: a Universidade, e é uma aventura muito simpática mas bastante derivativa, que remete para os filmes de Harry Potter, para O Senhor dos Anéis e para os jogos de tabuleiro como Masmorras & Dragões. Aliás, essa é a premissa do universo em que tudo se passa: como se o mundo mágico de Masmorras & Dragões se tivesse “civilizado” como o mundo moderno, com centauros, elfos e dragões a viverem em cidades e a esquecerem a magia. Neste universo (perigosamente recordando os de Carros ou Monstros & Cª), Scanlon conta a história de dois irmãos que perderam o pai muito novos e que descobrem que não só a magia existe como lhes permitirá reencontrar, nem que por um breve instante, a figura tutelar que nunca tiveram.