Coronavírus no debate quinzenal no Parlamento

Despacho de segunda-feira no Diário da República deu cinco dias úteis aos serviços e empresas públicas para prepararem planos de contigência.

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António Costa com a ministra da Saúde Marta Temido e a directora-geral da Saúde, Graça Freitas LUSA/JOSÉ SENA GOULÃO

A resposta ao novo coronavírus é o tema do debate quinzenal desta tarde no Parlamento, depois do primeiro-ministro, António Costa, ter visitado esta terça-feira o Centro Hospitalar Universitário de São João, no Porto. Naquela unidade hospitalar, o primeiro-ministro saudou através do vidro da porta do quarto um dos quatro infectados registados em Portugal, três dos quais estão internados em hospitais do Porto e o quarto no Hospital de Curry Cabral, em Lisboa.

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A resposta ao novo coronavírus é o tema do debate quinzenal desta tarde no Parlamento, depois do primeiro-ministro, António Costa, ter visitado esta terça-feira o Centro Hospitalar Universitário de São João, no Porto. Naquela unidade hospitalar, o primeiro-ministro saudou através do vidro da porta do quarto um dos quatro infectados registados em Portugal, três dos quais estão internados em hospitais do Porto e o quarto no Hospital de Curry Cabral, em Lisboa.

“Temos no conjunto do país duas mil camas referenciadas como podendo estar reservadas a pessoas que sejam portadoras do coronavírus, dessas duas mil temos 300 para cuidados intensivos”, anunciou António Costa após a visita.

A prevenção e contenção da epidemia Covid-19 desenhada pelo Governo é explicada esta tarde pelo primeiro-ministro, depois de na segunda-feira ter sido publicado no Diário da República um despacho no qual é dado um prazo de cinco dias úteis aos serviços e empresas públicas para prepararem planos de contingência.

Aquele diploma admite que, se necessário, pode ser suspenso o funcionamento de bares, cantinas, refeitórios e outros espaços de utilização comum das escolas e entidades da administração pública. Tal medida, segundo directores de escola ouvidos pelo PÚBLICO, implica, na prática, o encerramento das escolas, sobretudo as do interior, porque os alunos não vão aos estabelecimentos de ensino se não tiverem refeições.

Ainda nesta terça-feira, a ministra da Saúde, Marta Temida, ouvida no Parlamento admitiu terem existido falhas de comunicação sobre o combate ao novo coronavírus na administração.

No final de uma reunião esta terça-feira presidida pelo ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, na sede da Protecção Civil, em Carnaxide, Lisboa, foi anunciado que a Comissão Nacional de Protecção Civil, está activada em permanência.

O ministro precisou que a activação desta entidade, que engloba um vasto conjunto de organismos das administrações nacional, regional e local, não é presencial, mas online