Duas raparigas dançam na exposição de Arthur Jafa. De headphones, ouvem techno, rock, funk, jazz, hip-hop, gospel. Música que o artista escolheu para celebrar no museu, com as imagens dos seus intérpretes. Mas ao lado destas, há outras imagens: a de um homem que foi chicoteado, a de homens que foram mutilados, a de jovens que seguram metralhadoras. Música dos corpos, violência sobre os corpos. As duas são inextrincáveis, tecidas pela condição do que é negro nos EUA. Eis a experiência a que o artista nos conduz, a partir do momento em que entramos na exposição. É com ela também que as duas raparigas dançam.
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Duas raparigas dançam na exposição de Arthur Jafa. De headphones, ouvem techno, rock, funk, jazz, hip-hop, gospel. Música que o artista escolheu para celebrar no museu, com as imagens dos seus intérpretes. Mas ao lado destas, há outras imagens: a de um homem que foi chicoteado, a de homens que foram mutilados, a de jovens que seguram metralhadoras. Música dos corpos, violência sobre os corpos. As duas são inextrincáveis, tecidas pela condição do que é negro nos EUA. Eis a experiência a que o artista nos conduz, a partir do momento em que entramos na exposição. É com ela também que as duas raparigas dançam.