Não se pode dizer que este seja o velório de sonho de Raquel Castro. Talvez porque não haja assim tanta gente a fantasiar com a sua morte a ponto de querer, entre as suas disposições finais, deixar instruções precisas sobre o seu último momento de presença pública. Ou melhor, não faltará quem fantasie com essa despedida (nem que seja quando frequenta os velórios dos outros que o precedem), mas poucos se lembrarão de concretizar essa projecção passageira e torná-la antecipadamente real ao tomar decisões práticas relativas a esse momento. Sobretudo se pensarmos em alguém como Raquel Castro hoje: antes de chegar aos 40 anos, sem ter a sua saúde sob alguma ameaça concreta, habitante de um país que não deflagra perigos letais a cada esquina.
Opinião
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