“O que o Vasco tinha de mais notável era ser um espírito de contradição”
O realizador de Aqui d’El Rei, filme realizado a partir de uma ideia de Vasco Pulido Valente, evoca uma relação de várias décadas com o historiador e cronista. Começou com uma forte partilha de ideias e interesses, e terminou em afastamento e em “divergência absoluta”.
“Conheci o Vasco nos anos 60 — ele era ligeiramente mais novo do que eu. Não tenho a certeza do sítio onde nos conhecemos, mas talvez tenha sido n’O Tempo e o Modo. Foi aí que começámos a conviver muito assiduamente, e durante anos fomos amigos, diria, inseparáveis. Tínhamos uma cultura comum, interesses comuns; partilhávamos os gostos literários e, sobretudo, as ideias. Ele ensinou-me muita coisa. Acho que também lhe ensinei algumas, nomeadamente a ver e a apreciar o cinema.
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“Conheci o Vasco nos anos 60 — ele era ligeiramente mais novo do que eu. Não tenho a certeza do sítio onde nos conhecemos, mas talvez tenha sido n’O Tempo e o Modo. Foi aí que começámos a conviver muito assiduamente, e durante anos fomos amigos, diria, inseparáveis. Tínhamos uma cultura comum, interesses comuns; partilhávamos os gostos literários e, sobretudo, as ideias. Ele ensinou-me muita coisa. Acho que também lhe ensinei algumas, nomeadamente a ver e a apreciar o cinema.